Educação

APLB exige pagamento de salários cortados durante greve dos professores para cumprir reposição de aulas

A categoria paralisou as atividades por 19 dias, no mês de março e precisa repor aulas para não inviabilizar o ano letivo de várias crianças da rede municipal de ensino.

APLB exige pagamento de salários cortados durante greve dos professores para cumprir reposição de aulas APLB exige pagamento de salários cortados durante greve dos professores para cumprir reposição de aulas APLB exige pagamento de salários cortados durante greve dos professores para cumprir reposição de aulas APLB exige pagamento de salários cortados durante greve dos professores para cumprir reposição de aulas

Andrea Trindade

Professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana se reuniram em assembleia, na tarde desta sexta-feira (3), para discutir o calendário de reposição de aulas e devolução dos salários dos professores que aderiram a greve. A categoria paralisou as atividades por 19 dias, no mês de março.

Na assembleia os professores decidiram repor as aulas aos sábados para não estender o ano levito até o mês de janeiro. No entanto, segundo a diretora da APLB Feira, Marlede Oliveira, a reposição das aulas ocorrerá apenas se a prefeitura pagar os salários cortados dos professores.

“Foi uma assembleia muito boa, muito participativa, a categoria estava aqui de forma maciça e vamos lutar sempre, como sempre fizemos. Eu não acredito que o prefeito Colbert vá inviabilizar o ano letivo de Feira de Santana porque se ele inviabilizar, a responsabilidade é dele. Vai ter a reposição dos dias letivos, mas só vai ter reposição se tiver devolução dos salários. Nós não vamos aceitar”, afirmou em entrevista ao Acorda Cidade.

Marlede informou que na próxima terça-feira (7), o Conselho Municipal de Educação vai se reunir para analisar o calendário e aprovar, mas ela reforça que só será cumprido se houver a devolução dos salários.

Fotos: Paulo José/Acorda Cidade

Um dia antes, na segunda-feira (6), os professores estarão na Secretaria Municipal de Educação para conversar com a secretária Jayana Ribeiro. De acordo com Marlede Oliveira, o encontro vai tratar sobre a falta de professores na rede estadual, falta de carteira, reserva de carga horária e outros assuntos relacionados a educação.

“Falta professores na rede. Eles fizeram um concurso público e mesmo tendo chamado os 400 ainda faltam professores. Não cumprem a lei da carga horária, porque faltam professores. A categoria continua unida. convocamos também o promotor de justiça, Audo Rodrigues, por meio de ofício, para ele estar presente, e esperamos que ele esteja presente”, disse.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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