Segundo José Raimundo, a nota apresentada pela revista, representa o total do município, ou seja, soma as notas das escolas públicas e particulares. “Ainda não tivemos a chance de avaliar o atual governo, lembrando também que a educação é avaliada a médio e longo prazo”.
Ele reconheceu que a cidade deve seguir o exemplo de Marília (SP), escola que alcançou a maio média nacional no IDEB. “Melhorar a qualidade das instalações das escolas é o primeiro passo. Temos mais de 150 escolas reformadas. Marília não virou a mesa da noite pro dia e eu acredito que Feira está no caminho certo”.
Longe de alcançar a média 6 (meta prevista pelo Ministério da Educação para 2022), Feira de Santana, atualmente, possui media 3,5 no exame. José Raimundo acredita que, com uma gestão coletiva e democrática, esse índice vai mudar. “É preciso estimular e alinhar todos os setores da escola. Temos que cuidar da base, a educação infantil para melhorar de forma sensível a qualidade do ensino”.
Secretário linha dura – Visto como um secretário linha dura, José Raimundo disse que é preciso ser severo para garantir a qualidade do ensino. “Não admito que um professor tenha que cumprir 4h em sala de aula e fique apenas 2h. Isso diminui o ano letivo pela metade. Eu cuido da criança carente, não admito que a educação seja tratada de forma secundária”.
Ele acrescentou que a educação não vai melhorar apenas com salário, mas com mérito. “Não é justo um trabalhar mais, outro menos e os dois ganharem o mesmo salário. Temos que trabalhar com meritocracia, mostrar qualidade, o que contribuiu. Quero melhorar o ensino para que a escola pública tenha a mesma qualidade que a particular”, finalizou.