Obras suspensas da Escola Municipal Diva Matos Portela tem causado insegurança para moradores

^{Gabriel Gonçalves}

Atualizada às 11:56

Por conta do abandono das obras e reformas da Escola Municipal Diva Matos Portela, localizado no bairro Jardim Cruzeiro em Feira de Santana, moradores estão cada vez mais preocupados com a insegurança que o local tem causado na região.

De acordo com o comerciante Leandro Luiz, o "Galego do Mingau", as obras foram suspensas há quase três anos e durante todo esse período, o local passou a ficar perigoso.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

"É esconderijo para assalto, o colégio agora virou um depósito de lixo, tanto na parte interna, como nas laterais. Antigamente quando o colégio ainda estava ativo, minha zona eleitoral era no Diva, mas agora tive que ser deslocado para votar em um local mais longe", explicou o comerciante.

George Ferreira, morador da rua Itabuna que fica ao fundo do colégio, informou que no projeto inicial teria um ótimo espaço para a prática de esportes, mas com a suspensão das obras, as ideias ficaram apenas no papel.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

"Essa reforma seria para restabelecer a estrutura do colégio, em época de eleição, minha zona eleitoral também era nesse local, mas agora tenho que ir para o SESI e o Diva está aí abandonado, muito lixo, animais mortos, não tem limpeza. Ninguém mais fica na porta de suas residências, porque é assalto a todo momento".

Também moradora da rua Itabuna, a dona de casa Marlene Lima informou que a Prefeitura precisa continuar com a reforma urgentemente para diminuir o número de assaltos.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

"Eu tenho um neto que chega tarde do trabalho, eu fico esperando ele chegar para logo abrir o portão para não correr risco de ser assaltado, as vezes eu tô aqui em casa, tá fazendo calor, a gente não pode nem abrir a porta com medo de uma bala perdida".

Fotos: Ney Silva/Acorda Cidade

O Acorda Cidade solicitou uma resposta da Secretaria de Educação do Município, mas até o fechamento desta matéria, não tivemos o retorno.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.