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Algumas estações do ano induzem o consumidor a gastar mais energia – é o caso do inverno. Há menos incidência de luz solar, porque escurece mais cedo. Com isso, o consumo de energia elétrica aumenta com a utilização das luzes dentro de casa. Por causa do frio, os banhos quentes são mais prolongados e equipamentos como aquecedores e aparelhos de ar-condicionado com função quente, são utilizados com mais frequência, provocando o aumento na conta de luz.
Outro fator que encarece a conta de luz são as bandas tarifárias adotadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O sistema foi criado para sinalizar ao consumidor os custos reais da geração de energia por meio das cores verde, amarelo e vermelho (patamar 1 e 2). No nível 1, a cobrança adicional é de R$ 3 a cada 100 kWh, enquanto no nível 2, esse acréscimo é de R$ 5 a cada 100 kWh.
Em julho de 2018, a agência optou por manter a bandeira vermelha de nível 2 na conta de luz. Isso significa que os valores no final do mês para o consumidor ficarão mais altos. A medida foi necessária devido à manutenção das condições hidrológicas desfavoráveis e à tendência de redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional.
Dicas para economizar energia
Para reduzir o impacto do valor da conta de luz no final do mês, algumas medidas podem ser adotadas. A primeira delas é trocar o chuveiro elétrico por um a gás, poupando uma boa quantia de dinheiro no final do mês. A máquina de lavar, por sua vez, pode ser utilizada apenas quando houver um grande volume de roupas sujas.
A geladeira é outro eletrodoméstico que gasta muita energia. A dica, independentemente da época do ano, é não abrir o refrigerador desnecessariamente e não deixá-la próxima de equipamentos que produzem muito calor, como o fogão. Você também pode ajustar a temperatura do eletrodoméstico, já que não há tanta necessidade de gerar muito gelo no inverno.
As lâmpadas fluorescentes queimadas também acarretam prejuízo para o consumidor. De acordo com o eletricista Jaildo de Souza, em entrevista ao Jornal Hoje, isso acontece porque elas possuem um reator interno que continua funcionando e gastando energia. Em um mês, uma única lâmpada com defeito custa R$ 8 na conta de luz.
Por fim, tenha atenção com equipamentos mais antigos que possuem menos eficiência energética. Opte pela compra de aparelhos que tenham o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). Eles possuem uma escala que vai de A a E. As que possuem nota A ou B são as mais eficientes energeticamente e, consequentemente, gastam menos energia.