Deputado chama proposta que dá assistência às famílias de pessoas mortas em operação no RJ de "Bolsa Facção"

A notícia divulgada, recentemente, que o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pretende viabilizar assistência a familiares de pessoas mortas na megaoperação ocorrida no Rio de Janeiro no último dia 28 de outubro gerou insatisfações na classe política, a exemplo do deputado federal Capitão Alden que é Vice-Líder da Oposição na Câmara Federal. O parlamentar em suas redes sociais criticou a medida cogitada pela gestão Lula.

De acordo com o deputado, se o Governo Federal levar essa ideia adiante, o Brasil estará oficializando a inversão de valores, onde criminoso é tratado como vítima e policial tratado como bandido. O político também questiona qual será a fonte de pagamento deste novo benefício e como será pago.

“Quase todos os envolvidos possuem algum histórico criminal relevante, um total de 59 com mandado de prisão em aberto, sendo 95% ligado a facção e mais da metade nem sequer moravam no Rio de Janeiro, mas eram provenientes de outros estados. O Brasil não precisa de ‘Bolsa Facção’, o Brasil precisa de apoio efetivo aos policiais, as vítimas, as famílias que perderam seus entes queridos para o tráfico e para a violência precisamos de um Estado firme que defenda a lei e não que financia quem afronta a lei e a ordem”, afirma Alden.

Segundo o político, quando um policial morre em confronto com criminosos, a família do militar passa por dificuldades para receber o devido suporte do Estado. “A viúva do policial que deu a vida pela sociedade precisa lutar na justiça para ter o que é direito. Isso é um absurdo”, pontua Alden.

O parlamentar relembrou que na Bahia, uma deputada estadual de esquerda protocolou na Assembleia Legislativa da Bahia um projeto similar ao que Lula pretende viabilizar no Rio de Janeiro. A medida também foi, duramente, rechaçada pelo político.

Confira abaixo declaração na íntegra do deputado federal Capitão Alden sobre o tema:

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