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Sete pessoas são presas após atentados no Ceará

Quatro adolescentes também foram aprendidos

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Agência Brasil – A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará divulgou boletim na noite de ontem (3) contabilizando que sete adultos foram presos e quatro adolescentes foram apreendidos por suposta participação em ações criminosas ocorridas desde a noite de ontem em Fortaleza e região metropolitana.

Segundo a secretaria, ocorreram nove crimes contra patrimônios públicos e uma tentativa de incêndio contra um posto de combustíveis. Foram registrados disparos de arma de fogo contra uma agência bancária.

As forças de segurança contabilizam que seis veículos que fazem o transporte coletivo, em Fortaleza e Região Metropolitana, tiveram perda total após incêndios criminosos. Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará informou que dez ônibus foram incendiados. Uma bomba também danificou a pilastra de um viaduto na cidade de Caucaia, próxima à Fortaleza.

Em comunicado à imprensa, o comandante-geral da Polícia Militar do Ceará (PMCE), coronel Alexandre Ávila, disse que “todo o sistema de contenção e emergência da segurança pública já foi montado desde a madrugada e está plenamente ativo. Os transportes públicos vêm sendo acompanhados e monitorados (…) com policiamento em todos os corredores bancários e em todos os terminais de ônibus”.

De acordo com a presidente do Conselho Penitenciário do Ceará, Ruth Leite, as ações foram recrutadas por facções criminosas. “Em mensagens via WhatsApp, associados das facções foram convocados a participar dos atentados”.

Os atos seriam em represália à diretriz anunciada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária de remanejar e juntar presos independente das facções. No Ceará há 135 cadeias públicas e 12 penitenciárias. Apenas um presídio não está sob domínio de nenhuma das três facções que atuam no estado.

Conforme dados do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (Infopen), em junho de 2016 haviam 34.566 pessoas presas, 33 mil acima da capacidade prisional, sendo que mais de 65% delas não tinham sido condenadas pela Justiça.