Os motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo entraram em greve nesta terça-feira (14) após rejeitarem a proposta de reajuste salarial oferecida pelas empresas do setor.
Por conta da paralisação, a Prefeitura de SP decidiu suspender o rodízio municipal de veículos, que só deve voltar a vigorar na quarta (15).
A circulação de carros nas faixas e corredores de ônibus foi liberada pela CET no período da manhã. A medida será reavaliada na parte da tarde.
Segundo a Prefeitura de SP, todos os ônibus do chamado sistema estrutural estão parados por conta da greve.
São 6.469 ônibus, de 13 empresas, que representam 713 linhas, que ligam principalmente as periferias da cidade aos grandes terminais.
De acordo com a SPTrans, os ônibus do sistema local estão circulando. São 5.314 ônibus, 11 empresas, que fazem 487 linhas. São veículos de menor capacidade.
A SPTrans também afirma que o sindicato não cumpriu com a determinação da Justiça, de manutenção de 80% da frota no horário de pico, e que irá cobrar a autuação de R$ 50 mil de multa diária.
Transtornos
Usuários enfrentam transtornos desde as primeiras horas da manhã. Após trabalhar de madrugada, um grupo de funcionários de um mercado caminharam mais de duas horas para tentar encontrar um ônibus e voltar para casa.
No segundo dia do emprego, após anos na disputa por vaga, um auxiliar de produção disse à TV Globo que já estava atrasado e temia não conseguir trabalhar.
Resumo:
- Paralisação deve durar 24h;
- Sindicato pede reajuste de 12,47% a partir de maio; empresas querem pagar a partir de outubro
- 15 empresas de ônibus estão com operação paralisada e 12 operam normalmente
- Rodízio de veículos foi suspenso e CET liberou faixas e corredores de ônibus no período da manhã; medida será reavaliada à tarde
Fonte: G1
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