O Governo do Brasil está destinando cerca de R$ 366 bilhões aos nove estados do Nordeste por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os investimentos abrangem áreas como saúde, educação, habitação e geração de renda. Os recursos reforçam o compromisso do governo com a redução das desigualdades regionais e a promoção de melhores serviços públicos, ampliando o acesso a direitos e a dignidade para a população nordestina.
Educação para transformar
A educação tem sido uma das prioridades. São mais de um milhão e meio de estudantes beneficiados pelo programa Pé-de-Meia, que oferece apoio financeiro a jovens inscritos no Cadúnico para que sigam os estudos. Além disso, a instalação de novos Institutos Federais reforça o compromisso com a formação técnica e superior dos nordestinos.
Saúde mais perto de quem precisa
Na saúde, só em 2024, o programa Farmácia Popular atendeu 1.489 municípios. O Mais Médicos foi ampliado, e os repasses para o Programa Nacional de Alimentação Escolar cresceram consideravelmente em todos os estados.
Habitação e renda
No campo da habitação, milhares de unidades do Minha Casa, Minha Vida foram destinadas ao Nordeste. A renda da população também apresentou avanço, com destaque para o crescimento do rendimento mensal real domiciliar per capita, em comparação a 2022.
Transposição do Rio São Francisco
A Transposição do Rio São Francisco, a maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil, é um marco da engenharia nacional e um divisor de águas para milhões de brasileiros que vivem no semiárido. Com investimentos de mais de R$ 12 bilhões, o projeto é conduzido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e tem como principal objetivo garantir segurança hídrica para 12 milhões de pessoas do agreste e do sertão nordestino.
A ideia da transposição surgiu ainda em 1985, mas foi somente em 2007, durante o segundo mandato do presidente Lula, que a obra saiu do papel e começou a virar realidade. A proposta é simples na teoria, mas complexa na execução: levar a água do “Velho Chico” para quem sempre sofreu com a seca, através de grandes canais, estações de bombeamento e estruturas hidráulicas que cruzam o território nordestino.
A água do Rio São Francisco é captada por estações de bombeamento, elevando-a por tubos até pontos altos dos canais. De lá, segue seu curso por gravidade, atravessando longos trechos até chegar aos açudes, rios intermitentes e comunidades. Essa movimentação garante que a água circule mesmo nos períodos de estiagem, quando boa parte dos rios da região desaparece.
A obra se divide em dois grandes caminhos: O Eixo Norte, que leva água para cidades dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, e o Eixo Leste, que abastece cidades da Paraíba e de Pernambuco.
Esses eixos alimentam reservatórios estratégicos que, por sua vez, abastecem populações urbanas e rurais, além de fortalecer a agricultura familiar, os pequenos produtores e a criação de animais. Em comunidades aonde a água antes chegava de carro-pipa, hoje as torneiras voltam a funcionar e as lavouras ganham novo fôlego.
Mais do que combater a seca, a transposição transforma o sertão em área produtiva. A chegada da água permite além de cultivos, geração de renda e dignidade, além de reduzir o êxodo rural e melhorar a qualidade de vida de milhares de famílias.
Nordeste no rumo certo
A Transposição do Rio São Francisco é mais um exemplo de que o Brasil está no caminho certo ao investir em infraestrutura que muda a vida das pessoas. Para os sertanejos, a água deixou de ser promessa e passou a correr no fundo das casas, nos baldes das hortas e nos canais que irrigam a esperança. O Governo do Brasil segue trabalhando para levar mais água, mais saúde, mais educação e mais dignidade ao povo do Nordeste e de todo o país.
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