Brasil

Inema participa de encontro nacional sobre gestão de desastres naturais

A gestão ambiental da Bahia, por meio do Inema, possui uma ‘Sala de Situação de Monitoramento Ambiental’, estrutura destinada ao monitoramento de eventos críticos

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Foto: Diego Mascarenhas
Foto: Diego Mascarenhas

O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) participa, entre esta segunda-feira (6) e quinta-feira (9) , na cidade de Niterói/RJ, do III Encontro Nacional de Desastres (END). Promovido pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro), o encontro aborda este ano, como tema principal, os eventos extremos e sociedade sob a perspectiva das mudanças climáticas.

O END oferece espaços para debates e divulgação de novos trabalhos que representem avanços na gestão e mitigação dos desastres. Durante a programação, os participantes visitaram localidades onde ocorreram deslizamentos e transbordamento de rios, com a equipe do Serviço Geológico do Brasil.

Representando a Bahia, o diretor de Recursos Hídricos e Monitoramento Ambiental do Inema (Diram), Eduardo Topázio, e a coordenadora de Estudos de Clima e Projetos Especiais, Greice Ximena, destacaram a necessidade de integração e troca de experiências entre gestores públicos, especialistas em recursos hídricos e pesquisadores ligados ao tema. 

“O Brasil tem vivenciado, nos últimos anos, uma reincidência de desastres naturais relacionados às chuvas, este é um problema que vai além das questões ambientais e climáticas, envolve a aplicação efetiva, por exemplo, de políticas de ocupação e uso do solo. Estamos falando de famílias, comunidades inteiras em situação de risco e vulnerabilidade social, que tem moradia em encostas e margens de rios, áreas propensas para deslizamentos de terra e inundações durante períodos chuvosos”, explicou Topázio.

A gestão ambiental da Bahia, por meio do Inema, possui uma ‘Sala de Situação de Monitoramento Ambiental’, estrutura destinada ao monitoramento de eventos críticos, bem como realizou investimentos para ampliar e modernizar a rede de estações pluviométricas e fluviométricas, abrangendo todas as regiões do estado, com maior celeridade na coleta de dados e emissão dos alertas à Defesa Civil Estadual e das prefeituras baianas.

“Este também é um momento para troca de experiências com outras instituições, uma oportunidade para destacarmos os boletins de alerta meteorológico e fluviométrico produzidos diariamente pela equipe de especialistas do Instituto. Nos últimos anos, a Bahia teve uma expansão significativa de sua rede de monitoramento, o que resulta objetivamente em um melhor planejamento para as ações de controle e mitigação dos efeitos de eventos hidrológicos extremos. É com este intuito que participamos deste evento, para fortalecer métodos científicos, apresentar e conhecer novos instrumentos de prevenção e, principalmente, consolidar a transversalidade das políticas de meio ambiente e mudança do clima”, ressaltou Topázio.

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