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A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul investiga dois casos graves de reação à vacina contra HPV, que está sendo aplicada desde o dia 10 de março em meninas entre 11 e 13 anos. Os casos investigados são de duas adolescentes que tiveram convulsões cerca de uma hora após receberem a primeira dose da vacina no sul do país. As jovens, sem idade e nomes revelados, precisaram passar por atendimento médico para reverter o quadro, e passam bem.
 
Já no Espírito Santo, nove meninas passaram mal depois de serem medicadas em Cariacica. As reações são consideradas graves pelo Ministério da Saúde, pois não há descrição na literatura médica de convulsões como efeitos colaterais após a aplicação da vacina contra o HPV.
 
De acordo com a coordenadora do Programa de Vacinação da Secretaria, Tani Ranieri, mesmo as jovens passando bem, elas devem continuar em observação para verificar a extensão do problema neurológico que apresentaram, já que nenhuma delas tinha histórico de epilepsia.
 
A imunização está disponível em meninas de 11 a 13 anos em postos de saúde e escolas públicas e privadas. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 80% do público-alvo, formado por cerca de 5,2 milhões de garotas. O vírus HPV é o principal causador do câncer de colo de útero. As informações são do site O Dia.