Acorda Cidade
No Rio Grande do Sul, ficarão assentados 33 refugiados, encaminhados com apoio da Associação Antônio Vieira. Por meio do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Guarulhos (CDDH), o estado de São Paulo receberá os demais colombianos.
Os pedidos foram acolhidos pelo Acnur, cujo programa mundial de reassentamento e refúgio tem participação do Brasil, explicou o coordenador-geral do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Virginius Franca Lianza. “O Conare verifica as possibilidades de integração de cada caso em separado. O primeiro ano de moradia das famílias reassentadas é custeado pelo próprio Acnur. Já a sociedade civil realiza a integração local dos refugiados, e o governo brasileiro trata da legalização e proteção dessas pessoas no Brasil”.
O presidente do Conare, Paulo Abrão, destacou que a agenda prioritária do Conare está centrada não somente na análise de mérito dos pedidos de refúgio, mas também na formulação de políticas de integração. De acordo com Abrão, o Conare é responsável pela articulação do sistema de proteção ao refugiado, em todas as suas dimensões, incluindo a formulação de políticas e serviços de atendimento e de integração social.