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Artistas e jogadores donos de carro de luxo negam elo com quadrilha

Na sexta (7), a PF prendeu 13 pessoas e aprendeu 35 automóveis em operação contra o grupo. No Rio, três concessionárias na Barra da Tijuca (zona oeste) estariam envolvidas.

Acorda Cidade

Jogadores de futebol e artistas que compraram carros de uma suposta quadrilha de contrabando de automóveis de luxo negaram envolvimento com a atividade criminosa.
De acordo com a PF (Polícia Federal), a quadrilha importava carros usados dos EUA, o que é ilegal, e os revendia como novos. O objetivo seria lavar dinheiro obtido com a exploração de máquinas caça-níqueis e outras contravenções.

Na sexta (7), a PF prendeu 13 pessoas e aprendeu 35 automóveis em operação contra o grupo. No Rio, três concessionárias na Barra da Tijuca (zona oeste) estariam envolvidas.

Um dos jogadores citados, o atacante Diguinho, do Fluminense, disse em nota que seu carro, um BMW X5, "está com a documentação em total legalidade" e deve ser devolvido no início da semana. O veículo foi levado pela PF para análise.

Kleberson, do Atlético Paranaense, também disse em nota desconhecer "qualquer irregularidade relativa" ao seu Hummer preto, comprado em abril do ano passado. O sogro do jogador, Marco Antonio Silva, disse à Folha que Kleberson ficou surpreso com a operação. "Ele recebeu nota eletrônica de sua compra. Aparentemente, era uma loja conceituada."

O advogado do cantor Latino, Bruno Pinho Gomes, disse que seu cliente nunca teve envolvimento com comércio irregular. "A compra do carro foi feita num local onde pessoas vão de boa , sem saber que pode haver pessoas envolvidas em negócios ilícitos", afirmou. O automóvel de Latino não chegou a ser apreendido, segundo o advogado.

O cantor Belo também se pronunciou por meio do advogado, Ivo Peralta. Em nota, Peralta disse que Belo nunca "esteve envolvido em qualquer negociação envolvendo importação de automóveis de luxo" e repudiou a "absurda tentativa de vincular" o nome do cantor com a operação da PF.

Segundo o advogado, o cantor teve a preocupação de procurar uma "loja conceituada" e recebeu "toda a documentação de regularidade dos órgãos nacionais que fiscalizam e efetuam o cadastro de veículos". Belo comprou seu carro numa das concessionárias investigadas, mas não teve seu carro apreendido.

As informações são do Folha