Rio de Janeiro

Adolescente morre em parque de diversão no Rio

Ela morreu nesta madrugada ao ser atingida por um brinquedo em um parque de diversão

Acorda Cidade

A adolescente Alessandra da Silva Aguilar, 17, que morreu nesta madrugada ao ser atingida por um brinquedo em um parque de diversão será enterrada nesta segunda-feira, às 10h30, no Cemitério de Inhaúma, zona norte do Rio, de acordo com a madrasta da garota, Márcia de Souza Aguilar, 31.A garota foi a uma festa "agostina" com os colegas no Glória Center Parque de Diversões, em Vargem Grande, zona oeste do Rio, e estava na bilheteria com mais três pessoas quando um carrinho do "Tufão", arremassado por alguns metros, atingiu o grupo.

O brinquedo funciona girando e suspendendo os compartimentos. Alessandra morreu na hora. Oito pessoas ficaram feridas –duas em estado grave. De acordo com a Polícia Civil, todos os feridos foram encaminhados para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, zona sul.

O parque, montado na altura do número 28.000 da estrada dos Bandeirantes, está interditado. Foi aberto inquérito por homicídio culposo e lesões corporais graves.

Os promotores da festa, o responsável pelo brinquedo e a dona do parque foram ouvidos. Policiais da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) ainda ouvirão o engenheiro responsável pela montagem do brinquedo, assim como os pais da garota.

Parque não tinha alvará
Segunda a Secretaria Especial de Ordem Pública do Rio, o parque de diversões onde a adolescente Alessandra da Silva Aguilar, 17, morreu na madrugada deste domingo não tinha alvará de funcionamento e estava irregular.

O parque é itinerante e foi montado na altura do número 28.000 da estrada dos Bandeirantes. A área foi interditada, e a prefeitura aplicou multa de R$ 535,50 pela falta de alvará.

A Polícia Civil instaurou inquérito por homicídio culposo –sem intenção de matar– e lesões corporais graves.

Os organizadores da festa e os donos do parque foram ouvidos na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes). Eles disseram que o brinquedo passava por vistorias constantes e não apresentava problemas.

Alegaram também que o carrinho que se soltou –com capacidade para quatro pessoas– não estava superlotado. A polícia suspeita que havia seis pessoas.

A adolescente que morreu por causa do acidente havia concluído o curso de espanhol e sonhava em lecionar o idioma. "Era uma menina muito alegre, com muitos amigos", relatou a madrasta, Márcia de Souza Aguilar, 31. As informações são da Folha.