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5 dúvidas sobre o novo Minha Casa, Minha Vida e por que ele está mais acessível do que nunca

O estudo também aponta que 24% da população pretende comprar um imóvel ainda em 2025, e 43% planejam essa conquista para os próximos anos.

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Minha Casa Minha Vida Rural
Foto: André Frutuôso/CAR

Ter um imóvel próprio continua sendo o principal desejo dos brasileiros. Segundo pesquisa do Datafolha, 93% das pessoas que vivem de aluguel ou em imóveis cedidos querem comprar a casa própria — desejo ainda mais forte entre os jovens de 16 a 34 anos (97%).

O estudo também aponta que 24% da população pretende comprar um imóvel ainda em 2025, e 43% planejam essa conquista para os próximos anos, uma sinalização clara de que o mercado segue aquecido. No entanto, questões como entrada, comprovação de renda e burocracia ainda são desafios que adiam esse objetivo para muitos.

Mas, afinal, como transformar esse sonho em realidade? O novo Minha Casa, Minha Vida (MCMV), reformulado e em vigor desde maio de 2025, trouxe regras mais flexíveis, juros reduzidos e menos burocracia. Abaixo, Thiago Ely, diretor executivo Comercial e de Marketing da MRV, responde às 5 dúvidas mais comuns sobre o programa MCMV, e mostra como ele pode abrir a porta da casa própria para mais brasileiros:

  1. Quem pode participar do Minha Casa, Minha Vida hoje?

O programa agora contempla famílias com renda de aproximadamente R$ 2 mil até R$ 12 mil por mês. Uma das principais mudanças é que essa renda pode ser composta entre mais de uma pessoa — como casais, pais e filhos ou até irmãos. Isso amplia significativamente as chances de aprovação no financiamento.

  1. Autônomos e informais podem financiar também?

Sim. Pessoas sem carteira assinada também podem participar. O programa aceita declaração de Imposto de Renda e extratos bancários como comprovação de renda, facilitando o acesso para trabalhadores autônomos, informais e freelancers.

  1. Como o FGTS pode ajudar a conquistar o imóvel?

O uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um dos grandes aliados na compra do primeiro imóvel. Para quem tem carteira assinada, o empregador deposita mensalmente 8% do salário em uma conta vinculada ao FGTS, e esse valor pode ser utilizado para dar entrada ou abater parcelas do financiamento do imóvel. Isso permite reduzir o valor financiado ou as prestações mensais, tornando o financiamento mais leve e acessível.

  1. É verdade que as parcelas são menores que o aluguel?

Sim. Um dos principais atrativos do MCMV são os juros reduzidos: a partir de 4% ao ano, enquanto a média de mercado supera os 12%. Com isso, as parcelas costumam ser menores que o valor do aluguel em muitos casos — e, ao fim, o imóvel é seu. É economia mensal e construção de patrimônio ao mesmo tempo.

  1. Preciso ter muito dinheiro guardado para dar entrada?

Não. Um dos mitos mais comuns é o de que é necessário ter uma grande quantia inicial para começar. Com o uso do FGTS, o apoio de subsídios nacionais, bem como de programas estaduais (onde estão disponíveis) e boas condições de negociação, muitos brasileiros estão conseguindo comprar com entradas ajustadas à realidade do orçamento.

“Muitas pessoas adiam ou até desistem do sonho da casa própria por falta de informação sobre como funciona o processo de compra e financiamento de um imóvel pelo programa habitacional do governo. Entendemos que a informação é essencial para desmistificar alguns pontos, orientar e possibilitar que mais pessoas tomem a melhor decisão e realizem esse sonho”, finaliza Ely.

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