Bahia

Trabalhadores do setor de evento na Bahia sofrem prejuízos sem previsão de retorno das atividades completas

Um levantamento feito pelo Sebrae, em abril, mostrou que a pandemia do Coronavírus afetou 98% do setor de eventos.

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A crise do Covid 19 acabou abalando a econômica de todo o mundo, tendo como consequência uma serie de pessoas desemprego em todo o mundo, principalmente na Bahia e a primeira classe a sofre com isso foi o segmentos de eventos.

Um levantamento feito pelo Sebrae, em abril, mostrou que a pandemia do Coronavírus afetou 98% do setor de eventos. A pesquisa ouviu prestadores de serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas, além de profissionais cujos trabalhos envolvem aluguel de estruturas como palcos, estandes, iluminação, som, bem como serviços de filmagens, produção fotográfica, bufê de festas, decoração, assessoria cerimonial, seguranças, transporte, agência e operadora de turismo, entre outros.

O impacto provocado pela Covid-19 também fica evidente observando o faturamento do setor. Em comparação ao mês de abril do ano passado, 62,5% dos entrevistados acreditam na redução de 76% a 100% do faturamento em abril deste ano.

Milhares de casamentos, formatura, aniversários entre eventos que estavam preste a serem realizados foram adiados ou cancelados sem prazo de volta, até então esperando uma vacina contra o Coronavírus, gerando um desemprego em massa de fotógrafos, garçom, cerimonialista, motorista entre outros profissionais que atua no setor diretamente.

Um exemplo desse fato é de Franklin Dórea proprietário de um produtora de fotos e vídeos especializada em casamentos, que teve eventos adiados.

“Por conta da Pandemia tivemos uma redução de 95% no número de contratos nesse período, antes desse período trabalhavam comigo cinco pessoas diretamente, hoje estou apenas empregando uma pessoa, infelizmente tiver de abrir mão de quatro colaboradores. 100% das formaturas foram adiadas, casamentos também forma adiados muitos até para 2022. Tivemos que nos adaptar fazendo outros trabalhos como transmissão de live e vt comerciais para manter a empresa, mais que não tem a mesma demanda de serviços”, conta o empresário.

Mesmo com o decreto do governo Rui Costa publicado em dezembro liberado eventos com o máximo de 100 pessoas em todo o estado, cabe as prefeitura autorizarem os eventos em suas cidades e a maioria não autorizou o retorno aumentando o prejuízo de milhares de empresas e profissionais que não sabem mais como pagar as suas contas.

Observado essa situação, a vereadora de Salvador Cátia Rodrigues do DEM, fez uma indicação ao prefeito de Salvador ACM Neto que pode servir de modelo para retorno dessas atividades na capital e em outras cidades do estado. Na indicação a parlamentar pede que seja obrigatório que sejam oferecidos Álcool em Gel 70% para todos presentes nos eventos, a garantida do distanciamento de 1,5m, a instalação de placas de sinalização entre outras medidas.

“Sei de todos os problemas que estamos enfrentando, mais vejam, o comercio voltou abrir seguindo protocolos e garantindo milhares de empregos e o setor de eventos também necessita desse apoio, recebo muitos mensagens através das rede sociais de pessoas pedindo socorro para poder sobreviver e manter empregos de muitos. Já temos academias, bares, restaurantes, eventos de ruas funcionando e por que não reabri as casas de eventos com os protocolos rígidos”, diz a vereadora.