Bahia

Trabalhadores de fibra ótica irá paralisar as atividades nesta quinta (4); greve pode ser deflagrada em breve

De acordo com o Sindicato, a motivação da greve se dá pelo possível não pagamento dos direitos dos trabalhadores, inclusive rescisão.

Trabalhadores de fibra ótica irá paralisar as atividades nesta quinta (4); greve pode ser deflagrada em breve
Foto: Divulgação

Após longas rodadas de negociações com a Serede e a V.TAL, empresas responsáveis pela operação de fibra ótica, o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações da Bahia (Sinttel Bahia) dará início nesta quinta-feira (4), no movimento de greve no setor, a partir das 8h, no Porto Seco Pirajá, em Salvador. A paralisação ocorrerá de forma simultânea nos estados de Santa Catarina, Paraná, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Roraima, Amapá e Pará.

Em todo o país, são mais de 2.500 trabalhadores deste segmento, que garantem a conexão com a internet, através da operadora NIO, empresa do grupo econômico da V-TAL/Banco BTG. A Bahia possui o maior contingente, com aproximadamente setecentos.

De acordo com o Sindicato, a motivação da greve se dá pelo possível não pagamento dos direitos dos trabalhadores, inclusive rescisão.

“A greve é inevitável para garantir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, até porque o ponto principal que é a manutenção dos empregos a SEREDE não garantiu. A estratégia da V-TAL é contratar empresas que oferecem preços mais baratos, causando com isso uma concorrência desleal com as outras empresas que respeitam a legislação”, explica o presidente Joselito Ferreira.

O setor de fibra ótica é um dos mais importantes para a conectividade com a internet no Brasil, englobando os setores público e privado, como a educação e serviços, possibilitando o acesso de maneira rápida e segura, além da transmissão de dados.

Em nota, o Sinttel Bahia reiterou que a greve é uma medida adotada diante da tentativa de precarização e barateamento da mão de obra. As principais reivindicações são pagamento integral das rescisões e recolhimento do FGTS, manutenção dos postos de trabalho e respeito à Convenção coletiva em vigor pela empresa que assumirá a operação de fibra.

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