Rodovia BR-324_ Foto Ed Santos Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na Bahia, Roberto Alcântara, apresentou uma espécie de balanço parcial sobre o atual estado de conservação das BR-324 e BR-116. As rodovias estão sendo administradas pelo órgão desde o mês de maio, data em que a ViaBahia, antiga empresa concessionária, deixou o contrato.

BR-324

Segundo Alcântara, um dos grandes desafios da BR-324 é o constante aparecimento de buracos. A fala do superintendente foi feita durante a edição do programa Acorda Cidade desta terça-feira (25). Roberto fez questão de destacar que o departamento está constantemente atuando na rodovia.

Superintendente do dnit Roberto Alcântara
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Hoje nós temos cerca de 10 equipes fazendo serviço de tapa-buraco na rodovia. No início do mês de outubro não houve nenhuma reclamação referente a buracos na BR-324, porque nós tínhamos controlado a situação. No entanto, houveram fortes chuvas no início deste mês e realmente abriu muito buraco na rodovia. Por quê? Porque o pavimento está bastante deteriorado”, disse o superintendente.

Roberto complementou: “A BR-324 é uma rodovia que está com muita rachadura, fissuras e com muitas trincas. Quando chove, a água penetra nessas rachaduras, penetra nas trincas e vêm os veículos pesados, acabam surgindo novos buracos. Daí a necessidade de a gente fresar praticamente todo o segmento, toda a rodovia BR-324 entre Feira e Salvador, cerca de 80% dela precisará passar por um serviço de recapeamento.”

Atuação constante

O superintendente reafirmou que muitos dos buracos que insistem em aparecer no trecho da BR-324 entre Feira de Santana e Salvador estão ligados ao volume de água que entra em contato com o asfalto durante uma forte chuva e que acredita que, de forma bem pontual, ainda é possível encontrar buracos na rodovia.

“A BR-324 hoje está numa condição que não é a que nós desejamos ainda. Acredito que até sexta-feira nós tenhamos já praticamente zerado os buracos. A estrada é passível de abrir novos buracos, desde que fortes chuvas caiam. Isso não significa que o Dnit não está trabalhando. Zeramos os buracos uma vez, vamos zerar pela segunda, terceira, quarta e quantas vezes se fizerem necessárias. Enquanto o Dnit estiver administrando, nós estaremos atuando fortemente nesta 324”, disse Alcântara.

Suporte

Ao responder os questionamentos sobre o estado de alguns trechos das rodovias agora administradas pelo Dnit, o superintendente fez questão de reforçar que o departamento foi acionado justamente por conta do volume de reclamações que a antiga concessionária recebeu.

“A ViaBahia saiu exatamente pelo descaso que havia nas rodovias, a falta de investimento e tudo mais. Nós dividimos os cerca de 700 quilômetros em sete lotes de manutenção, cada um com aproximadamente 100 quilômetros, de modo que a gente tenha sete contratos específicos para atender as rodovias. Esse contrato consiste em serviço de tapa-buraco, remendo profundo, fresagem, limpeza dos dispositivos de drenagem, ou seja, todos esses contratos contemplam esses serviços que são serviços permanentes”, disse.

BR-116

Já em relação ao serviço da BR-116, no trecho entre Feira de Santana e Jequié, o superintendente adiantou que grande parte do trajeto está em condições aceitáveis para o estabelecimento de um tráfego normal de veículos. Alcântara revelou que somente uma pequena parte duplicada que liga Feira de Santana ao rio Paraguaçu deve receber serviços de requalificação em breve.

“A pista antiga de 30, 40 anos está em boa condição, inclusive de execução de manutenção, mas a pista que foi duplicada pela ViaBahia, essa sim está trazendo muito problema para a gente, dado o método de execução. Nós estaremos atuando firmemente nesse segmento, em alguns pontos, cerca de 14 km, de forma frequente. Abriu buraco? corrige, abre buraco. Nós vamos fazer um serviço mais robusto para resolver esse problema de forma mais definitiva já nos próximos dias”, concluiu o superintende.

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