
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) não aumentará o número de radares na BR-324. A informação foi confirmada pelo superintendente do órgão federal na Bahia, Roberto Alcântara, durante o programa Acorda Cidade desta terça-feira (25). Segundo o gestor, os novos equipamentos devem substituir os que são de propriedade da Via Bahia.
Durante a entrevista, Roberto rebateu o boato de que o Dnit estaria solicitando a instalação de mais 24 radares no trecho da rodovia que liga os municípios de Feira de Santana e Salvador. O superintendente explicou que a nova aquisição é para repor os equipamentos antigos que são de propriedade da antiga administradora da rodovia.

“Não são radares em novos pontos, são radares que apenas estão substituindo radares antigos que eram da Via Bahia. Então, no mesmo local, com a mesma velocidade, para os usuários, não houve, em absoluto, qualquer tipo de mudança. Não houve incremento de radares na BR-324. Como que nós tínhamos 20 e agora vai ter 40? Isso não aconteceu. Nós tínhamos 24, permanecemos os mesmos 24, apenas com substituição de radares existentes em locais críticos”, disse Roberto.
O superintendente do Dnit na Bahia aproveitou a oportunidade para explicar como funciona o processo para a instalação de um radar em uma rodovia federal. Roberto explicou que o órgão leva em consideração dois critérios, sendo o primeiro deles o número absoluto de acidentes, incluindo os com vítimas que morreram, no trecho em que se pretende instalar o dispositivo.
“Nós só implantamos radares quando a gente levanta os dados que são fornecidos pela Polícia Rodoviária Federal, e esses dados informam que, naquele ponto, já aconteceram um determinado número de acidentes. Então, se é um ponto onde as pessoas estão morrendo, ele é um ponto crítico que precisa que alguma medida seja adotada. Uma das medidas de baixo custo é a implantação de radar”, disse Roberto ao Acorda Cidade.
“O outro critério é o risco de acidentes. Então, assim, não está morrendo ninguém, mas você tinha um trecho ali da BR onde foi construída uma escola, por exemplo, uma creche, um hospital. Então, sim, há necessidade de você reduzir a velocidade em determinados pontos, em um cruzamento também. Por quê? Porque há um risco razoável de acidentes”, concluiu o superintendente.
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos canais no WhatsApp e YouTube e grupo de Telegram.