SJDH repudia tentativa de feminicídio contra atriz de O Pai ó

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJDH) manifesta profundo repúdio à tentativa de feminicídio sofrida pela atriz trans e ex-integrante do Bando de Teatro Olodum, Lyu Arisson. O crime, marcado por extrema violência, mostra a urgência de combate permanente a todas as formas de transfobia e violência de gênero e garantir cada vez mais a integridade das pessoas trans. Neste ensejo, o secretário da pasta, Felipe Freitas, aponta o caso como um alerta sobre a importância da denúncia e ressalta a atuação do Governo do Estado no suporte em temas ligados à comunidade trans da Bahia.

Por meio da SJDH, foi criado em 2018, o Centro de Promoção e Defesa dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CPDD-LGBT), com o compromisso de acolher e atender vítimas de violências LGBTfóbicas. O CPDD funciona no Casarão da Diversidade, no Pelourinho, oferecendo atendimento multidisciplinar gratuito com advogados, psicólogos e assistentes sociais, com o objetivo de preservar e reparar direitos violados. 

“Me solidarizo à Lyu e penso o quanto ainda temos que evoluir na recriminação de crimes homofóbicos. Na questão de assistência e acolhimento, as mulheres trans, assim como toda a comunidade LGBTQIAPN+, podem acessar o Casarão da Diversidade, tanto para denunciar casos de homofobia quanto para ter suporte emocional após a agressão. O CPDD existe para garantir mais respeito e a dignidade para elas em qualquer circunstância”, indica Freitas.

A violência contra mulheres trans é crime e todas as vítimas devem buscar ajuda imediatamente. Denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, que é um serviço telefônico gratuito do governo federal brasileiro para denúncias de violações de direitos humanos, pela Polícia Militar (190) ou diretamente no CPDD.

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