Acorda Cidade
"Qualquer ameaça à tranquilidade da população sempre vai reforçar o policiamento ostensivo. A Polícia Militar da Bahia está obrigada a aumentar seu efetivo em áreas que são alvos de boatos sobre toques de recolher por meio de redes sociais para que possamos oferecer toda a segurança necessária. Vamos identificar a todo custo os responsáveis por distribuir essas falsas informações". A declaração foi dada pelo secretário da Segurança Pública (SSP), Maurício Barbosa, na noite desta terça-feira (1º), após registro de atos de violência no bairro do Nordeste de Amaralina.
Sobre o confronto envolvendo policiais militares e criminosos na região conhecida como Boqueirão, Maurício disse que, inicialmente, os policiais precisam ser ouvidos e isso será feito por meio da Corregedoria da Polícia Militar. As armas utilizadas já foram requisitadas e foi aberto um Inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias dos fatos."Bandidos não têm preocupação com ninguém, quanto mais pessoas inocentes eles colocarem na linha de frente, melhor para eles. Também temos que ouvir o lado das policiais e evitar qualquer tipo de pré-julgamento. Somos totalmente solidários aos familiares das vítimas dessa ocorrência e toda a estrutura do Estado foi colocada para atender essas pessoas", acrescentou o titular da SSP.
Imediatamente após a ocorrência, a SSP determinou que unidades da Polícia Militar, como o Batalhão de Choque, o Garra, a Operação Apolo, Operação Gêmeos e a Rondesp Atlântico reforçassem a segurança na região do Nordeste de Amaralina. O Grupamento Aéreo da PM também está fazendo o patrulhamento na área.
O secretário disse, ainda, que para todos os sindicatos de rodoviários, usuários do transporte público e às empresas de ônibus, a SSP e a Polícia Militar sempre estarão de portas abertas para reforçar a segurança nas regiões onde houver este tipo de ameaça, para evitar a paralisação da prestação do serviço. “Nós vamos manter este canal sempre aberto para que o reforço do policiamento aconteça e evite a paralisação do transporte público”.