Regionalidade atemporal; estúdio de arquitetura combina pertencimento com funcionalidade

A arte de projetar espaços combinando estética e funcionalidade. A arquitetura se reinventa sem perder a essência e é com essa premissa que o Estúdio Abacateiro, trabalha com seus projetos. 

Criado pela arquiteta Heloisa Gutierrez em parceria com sócio Carlos Oliveira, o escritório segue o padrão atemporal. Assim consegue garantir a longevidade para os projetos dos seus clientes.

“Preferimos seguir uma arquitetura atemporal. Qualquer edificação, seja ela casa, empresa, instituições ou equipamento urbano é feita para durar muito tempo. As tendências são passageiras, então acreditamos que uma arquitetura vernacular, que valoriza o clima local e os saberes regionais, é muito mais interessante e nunca sai de moda”.

A preservação do patrimônio, cultura e história, é um ponto base dos trabalhos desempenhados pelo Abacateiro. Contar histórias por meio do ambiente permite aliar a expectativa do cliente com a alma e aconchego do regional, estabelecendo a sensação de pertencimento.

“Em resumo, acreditamos que a real tendência é trazer ao usuário conforto e pertencimento, essa é a nossa palavra de ordem”.

É por meio dessas técnicas que a empresa une a harmonia arquitetônica à qualidade de vida. Heloísa contou que o estilo de vida é diretamente impactado pelas interseções de um espaço, seja empresarial, seja residencial.

“Todo o nosso estilo de vida urbano é influenciado pela arquitetura. Gosto de pensar no paisagismo como uma válvula de escape em meio a tanto caos, acredito que ele se tornou uma necessidade para descompressão, conforto e conexão. Por isso a importância de cidades arborizadas, com praças e ambientes acolhedores, assim como trazer essa extensão da natureza para dentro de casa”, explicou.

Pertencimento e sustentabilidade

Com foco em paisagismo e iluminação, o estúdio tem um perfil estabelecido no contemporâneo brasileiro. Identidade que regionaliza os projetos integrando e contextualizando com o tropical, elementos da flora nativa, entre outros recursos que podem fortalecer a sensação de pertencimento.

Dentro destes princípios, a sustentabilidade já é parte aliada da arquitetura, aproveitar o natural é uma das formas de alcançar o máximo de economia e preservação.

“Nossa intenção é buscar sempre projetar aproveitando melhor os ventos, a iluminação natural, que é algo tão abundante na nossa região, utilizar materiais locais para fortalecer ciclos de sustentabilidade e reduzir poluentes, além de reaproveitar materiais que seriam descartados, dando um novo uso criativo”.

Estúdio Abacateiro

A paixão pela arte desencadeou o amor pela criatividade. Na vida da arquiteta Heloísa Gutierrez, a profissão é resultado de um conjunto de fatores que ela vivenciou desde a infância. Atualmente CEO do escritório Estúdio Abacateiro em parceria com o sócio Carlos Oliveira, atendem em Feira de Santana e região de Santo Antônio de Jesus, mas o atendimento não se limita a territórios.

A regionalidade sempre foi um pilar de destaque na identidade da empresa. O nome “Abacateiro” nasceu da música Refazenda de Gilberto Gil.

“Somos apaixonados pela Bahia, um estado que é praticamente um mundo. Nossa cultura é rica, e sempre gostamos de reforçar isso nos projetos. O Abacateiro surgiu da nossa união na faculdade, tanto eu como Carlos não éramos de Salvador, mas fomos estudar arquitetura lá. Dessa amizade e desse ideal em comum nasceu essa necessidade de criar algo nosso”, pontuou.

Destaques na carreira

Heloisa atuou junto com a renomada arquiteta Ana Cristina em projetos importantes, à exemplo do condomínio Obelisk.

“Estive presente em diferentes etapas arquitetônicas até a fase final de acompanhamento de obra e implantação do paisagismo, aprendi bastante em todo processo. E obviamente é inevitável não pensar nos clientes que nos abrem as portas e nos dão chance mesmo sabendo que somos novos no mercado isso é muito gratificante”, contou.

O objetivo dos empresários  é fazer a diferença no mercado, deixando a marca do estilo Abacateiro pela região.

“O paisagismo é o presente e o futuro. Deixar essa identidade marcada em nossa região será um imenso prazer e estamos com muita energia e entusiasmo para isso”, conclui Heloisa.

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