Bahia

Radar portátil da PRF registra mais de 1.200 flagrantes de excesso de velocidade em Amélia Rodrigues

A imprudência do motorista ainda é a grande vilã e responsável pelas irregularidades de trânsito registradas nas rodovias.

Radar portátil
Foto: PRF

O excesso de velocidade está associado à gravidade das colisões de trânsito e tem sido um dos focos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia. Atento a esta situação, a instituição mobilizou policiais de todo o estado que estão operando os aparelhos portáteis de medição de velocidade e autuando os motoristas que insistem em trafegar fora do limite permitido.

Para se ter uma ideia, entre os dias 23 e 27 deste mês, em poucas horas de fiscalização na BR 324, trecho de Amélia Rodrigues, foram capturadas mais de 1.252 imagens de excesso de velocidade, através do radar portátil da PRF.

Os números são alarmantes, principalmente que o local fiscalizado é considerado um ponto crítico das rodovias federais do país. Somente em 2023, entre os Kms 520 a 540 da BR 324, foram atendidos 126 sinistros de trânsito, que deixaram 9 feridos e 9 óbitos.

Radar portátil
Foto: PRF

Trata-se de um trecho, cujo limite de velocidade é de 80 km/h, porém, durante o comando realizado semana passada, a PRF flagrou condutores trafegando acima de 140 km/h, uma prática que coloca em risco a vida do próprio condutor e dos demais usuários da rodovia, o que confirma a necessidade da vigilância constante nesse perímetro.

Quem dirige com uma velocidade de até 20% da máxima, está sujeito à multa de R$130,16; entre 20% a 50% acima do limite permitido, comete uma infração grave, com multa de R$195,23. Se o motorista exceder a velocidade máxima em mais de 50%, a infração é considerada gravíssima, no valor de R$880,41.

Com as proximidades dos feriados de Corpus Christi e São João, a PRF entende que a fiscalização constante do excesso de velocidade torna-se uma ferramenta crucial para a redução da letalidade nos sinistros de trânsito, por isso, antecipa que reforçara cada vez mais a fiscalização por meio do radar móvel.

Uma dessas iniciativas de segurança viária é Operação IKTO, que direciona ações de fiscalização e educação para o trânsito a locais onde mais tem sido registradas colisões de trânsito com feridos ou mortes, a partir da análise de dados estatísticos.

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José Renato Pastrello

Possivelmente existe uma única placa do limite de velocidade. A prevenção deve ser feita com educação no trânsito, com sinalização adequada, principalmente com quantidade expressiva de placas….e é o que diz o código de trânsito. A arrecadação com as multas é para ser usada na educação do trânsito.

RR

Precisa de mais sinalização. A BR 324 entre Salvador e Feira de Santana está uma terra sem dono. Paga dois pedágios para chegar, vias esburacadas, desniveladas, faixas apagadas, falta de sinalização corretas em todo o trecho. Cada parte da BR é uma velocidade e não há uma padronização. Um exemplo é o trecho onde o caminhão derrubou a passarela que nunca construíram outra e colocam um radar de 30km. Em tempo de festa ficará inviável transitar na BR.
Tem que também haver a fiscalização dos órgãos já que pagamos tão caro para transitar em um trecho vergonhoso.

NICHOLAS MORENO ALMEIDA CESAR

Aí o miserável anda a 141 kmph, toma multa e vai dizer que tava certo, que é a indústria da multa que inventou a infração onde não existia.

Gebosky

Tambem concordo com você Nicholas, essa invencionice de narrativa de “indústria da multa” é para quem não respeita as leis.

A BR324 (FSa x Ssa x FSa) em sua maior parte tem limite de 100kmh para veiculos leves, tem aquelas placas grandes que só cego não vê!

E esse estupido, como muitos andando acima do limite, nesse caso da reportagem a 141kmh, em uma pista irregular, cheia de buracos e sem acostamento, é pedir para matar ou morre!