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Construído no final do século 16 por monges beneditinos, o prédio do Mosteiro de São Bento, na região central de Salvador, preserva um acervo grandioso de obras sacras e é um monumento da arquitetura monástica do Brasil. Suas instalações, de proporções imensas e com amplos espaços de jardins, são potenciais atrativos para turistas e para os próprios baianos residentes na capital.
Foto: Tatiana Azeviche
Na tarde de segunda-feira (2), o secretário estadual do Turismo, Fausto Franco, participou de uma visita guiada pelo prédio do Mosteiro e constatou sua importância como atrativo turístico da Bahia. “Temos aqui um monumento patrimonial cheio de obras raras e uma biblioteca maravilhosa que, com certeza, muitas pessoas que moram na cidade não conhecem”, afirmou.
Foto: Tatiana Azeviche
Na visita guiada por Dom Prior Rafael Soares, acompanhado do diretor cultural do Mosteiro, Dom Anselmo Rodrigues, o secretário circulou pela igreja e instalações como a Sala Capitular, com quadros que retratam a Morte de São Bento, O Juízo e O Paraíso; a Sala dos Bispos, que reúne quadros de personalidades como Dom Augusto Álvaro, o famoso Cardeal da Silva; e um corredor, com quadros de panoramas da cidade antiga.
Outras áreas visitadas foram a Sala dos Papas, a Sala de Leitura, o jardim, onde somente os monges circulam, a área de recreio, a sala de reuniões, a sala de refeitório e a Capela Abacial.
A biblioteca é um universo à parte, dividida em três áreas distintas: Acervo Geral, Obras Raras e Arquivo Histórico. Entre as raridades estão o livro “Sentenças”, de Duns Scoto, datado de 1503, e obra mais antiga do Mosteiro, e o livrinho “Regra de São Bento”, de 1841. A maioria dos livros pode ser consultada pelos interessados no local.
Foto: Tatiana Azeviche
As missas na Igreja de São Bento são celebradas de segunda a sexta-feira, às 7 horas e às 12h30; aos domingos, às 10 horas, e aos sábados, às 7 horas. Atração à parte são as missas de domingo com o coral beneditino entoando cantos gregorianos. O Mosteiro de São Bento reúne atualmente 28 monges. Participou também da visita guiada ao prédio o historiador Rafael Dantas, da Secretaria do Turismo da Bahia.