Daniela Cardoso e Ney Silva
Com o objetivo de fortalecer o Movimento Brasil Livre (MBL) no estado da Bahia, o coordenador nacional da entidade Kim Kataguiri esteve hoje em Feira de Santana. Ele esteve no programa Acorda Cidade acompanhado do médico Eduardo Leite, que é um dos integrantes do movimento na cidade. Nesta quinta-feira (11) Kim vai participar de uma manifestação no bairro Rio Vermelho, próximo ao Hotel Pestana, em Salvador. No local vai acontecer o 5º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).
Segundo o coordenador do MBL, durante o evento, os petistas vão discutir um caderno de teses, que segundo Kim, são anti-republicanas e antidemocráticas. “Essas teses desrespeitam a liberdade de imprensa e um dos fundamentos essenciais da sociedade, que é a propriedade privada”, afirmou.
Kim Kataguiri informou que o movimento nasceu em 1° de novembro do ano passado, quando foi feita a primeira manifestação em frente ao Museu de Artes de São Paulo (MASP), que reuniu cerca de 5 mil pessoas. “Foi nessa manifestação, que o movimento se tornou conhecido e as pessoas começaram espontaneamente a montar seus próprios movimentos. Depois organizamos mais duas manifestações no ano passado e em 2015, ganhamos base jurídica”, destacou.
Segundo o ativista, a partir do momento que o movimento ganhou base jurídica, passou a defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff e aí foi possível organizar a marcha no dia 15 de março e 12 de abril, que, de acordo com ele, foram as duas maiores manifestações da política brasileira. Ele informou também, que depois dessas marchas surgiu uma terceira, realizada no dia 24 de abril, que foi de São Paulo até Brasília com 33 dias de viagem, chegando em 27 de maio a Brasília.
Nesse dia, segundo ele, protocolou na Câmara dos Deputados o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, sendo que o presidente da Casa, Eduardo Cunha, se comprometeu a analisar juridicamente a proposta e não engavetar os pedidos.