Bahia

Julgamento em 2ª instância de velejador baiano preso em Cabo Verde deve ocorrer até novembro

O pai do velejador Rodrigo Dantas relembrou como a prisão ocorreu, em agosto do ano passado.

Julgamento em 2ª instância de velejador baiano preso em Cabo Verde deve ocorrer até novembro Julgamento em 2ª instância de velejador baiano preso em Cabo Verde deve ocorrer até novembro Julgamento em 2ª instância de velejador baiano preso em Cabo Verde deve ocorrer até novembro Julgamento em 2ª instância de velejador baiano preso em Cabo Verde deve ocorrer até novembro

Laiane Cruz

O julgamento em 2ª instância dos velejadores baianos que estão presos há quase um ano em Cabo Verde, acusados de tráfico internacional de drogas, deve ocorrer até o mês de novembro deste ano. A informação é de João Dantas, pai de um dos velejadores, Rodrigo Dantas.

De acordo com ele, a movimentação das autoridades brasileiras foi essencial para movimentar o caso.

“Estamos aguardando o julgamento da 2ª instância, que deve ocorrer entre o final de outubro e o início de novembro, e eu quero destacar a importância da participação do deputado federal Antônio Imbassahy, que foi vital para movimentar as autoridades brasileiras, visto que a Polícia Federal através de um inquérito bastante conclusivo e detalhado constatou a total dos velejadores nesse evento. E o deputado esteve lá em julho visitando os três na prisão”, informou João Dantas, em entrevista ao Acorda Cidade.

O pai do velejador Rodrigo Dantas relembrou como a prisão ocorreu, em agosto do ano passado.

“Meu filho foi contratado por uma empresa holandesa para levar um veleiro pra outro país, e a droga estava escondida de forma muito dissimulada, porque essas quadrilhas são hoje muito criativas para realmente burlar a fiscalização, e a quantidade de droga que se passa é inominável. Então chegando a Cabo Verde, arrebentaram o barco e acharam a droga e houve a condenação há dez anos sem nenhuma chance de defesa, para os velejadores.”

João Dantas afirma que os velejadores estão bem, uma vez que as cadeias são pequenas e não há superlotação.

“Eles estão bem tratados e alimentados. Eles estão resilientes e corajosos, resistindo bem. A nossa esperança é que realmente a justiça vai ser feita e teremos os velejadores de volta. O Rodrigo é velejador desde criança, como profissional ele iniciou há pouco tempo para a área de capitão internacional e foi essa a primeira viagem internacional dele, infelizmente. Mas isso não vai destruir os sonhos dele”, ressaltou o pai.

Leia também: Deputado apela pela liberdade de velejadores brasileiros condenados por tráfico em Cabo Verde
 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.