Família procura na Bahia artesão cearense desaparecido há mais de 10 anos

^{Andrea Trindade}

Após mais de dez anos, a família do artesão Amadeu Saldanha Neto, 44 anos, não perdeu as esperanças de reencontrá-lo.

A última vez que ouviram falar dele foi após lerem uma reportagem publicada em 2011, no Jornal Correio, sobre moradores de rua na Praia da Preguiça, em Salvador. O detalhe é que a matéria no site do jornal chegou até os familiares, por meio de um conhecido da família, três anos depois de veiculada. 

Segundo a irmã de Amadeu, Ana Paula Saldanha, ele saiu de casa, no centro de Fortaleza (CE), aos 17 anos, e pegando carona chegou a Salvador.

A mãe, Dona Francisca, e a irmã de Amadeu, Ana Paula, sonha em reencontrá-lo.

“Ele viajou, passou uns quatro anos fora e voltou, mas nós tínhamos telefone e ele sempre falava pelo telefone. Só que, quando ele voltou, a gente não tinha maturidade ainda para entender que ele estava com um problema com vício”, lembra Ana Paula, que perdeu o pai depois de ele lutar durante toda a vida contra o alcoolismo.

Aos 27 anos, ele decidiu que iria para Recife (PE). Na época, sempre viajava acompanhado de um amigo, cuja família também vivia em Fortaleza. A mãe desse amigo, por vezes, também transmitia notícias de Amadeu. Pouco tempo depois, essa senhora também não deu mais sinais. Não sabem se morreu ou se trocou de endereço.

Enquanto isso, Ana Paula precisou se mudar e não teve como manter a linha telefônica – para onde Amadeu costumava ligar. “(A linha) ficou com meu irmão um tempo e ele disse que Amadeu ligou, mas poucas vezes. Depois, ele teve que se desfazer da linha”, contou em entrevista ao Correio, que na época da reportagem não tinha feito registro de fotos do artesão.

Ainda com esperanças a família de Amadeu entrou em contato com o Correio e meses depois com o Acorda Cidade e solicitou apoio na divulgação. Quem tiver informações que ajudem a família a reencontrá-lo pode entrar em contato via WatsApp (85) 98837.1020 ou pelo e-mail [email protected]