Deputada propõe política de apoio às mães atípicas Deputada propõe política de apoio às mães atípicas Deputada propõe política de apoio às mães atípicas Deputada propõe política de apoio às mães atípicas
Deputada Claudia Oliveira - Projeto - Política de apoio às mães
Foto: AscomAlba

A deputada Cláudia Oliveira (PSD) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), um projeto de lei para criar a Política de Proteção e Apoio às Mães Atípicas, definidas no projeto como aquelas pessoas que, biologicamente ou por adoção, têm a responsabilidade de cuidar e prover cuidados diários e permanentes a pessoas que necessitam de atenção especial, contínua e especializada para seu desenvolvimento e subsistência.

Pessoas com Transtornos do Espectro Autista (TEA), TDAH e outras condições neurológicas que necessitam de cuidados estão elencadas pelo projeto, assim como as que têm doenças raras e crônicas, síndromes diversas, deficiências físicas e outras doenças que afetem o desenvolvimento.

O PL autoriza o Poder Executivo, por meio dos seus órgãos competentes, a implementar ações que promovam o bem-estar e a qualidade de vida das famílias que convivem com essas condições, garantindo apoio material, de saúde e psicológico através de convênios e parcerias com entidades públicas e privadas. Termos de parcerias, acordos e convênios poderão ser pactuados com entidades legalmente habilitadas para este fim.

Ainda de acordo com o PL, a pessoa que seja responsável direta de atípico e que esteja nas mesmas condições mencionadas será equiparada à mãe atípica. A mãe atípica ou pessoa equiparada a ela terá atendimento prioritário na rede estadual de saúde, devendo, para isso, apresentar identificação da condição. A prioridade será concedida apenas a um membro da família previamente cadastrado, desde que esteja acompanhando a pessoa que necessita de atenção especial, contínua e especializada.

Para ser incluída como beneficiária da Política de Proteção e Apoio às Mães Atípicas, a pessoa deverá cadastrar sua família nos órgãos responsáveis pela execução dos projetos e atividades em cada instância de poder, apresentando, no ato, relatório médico atestando a doença ou comorbidade amparada pela Lei, devidamente assinado por médico ou outro profissional de saúde legalmente habilitado junto ao Conselho de Classe Profissional.

Ações e Recomendações do Projeto de Lei

Em seu Art. 7º, a matéria recomenda ao Executivo a realização de ações como criar e manter um Cadastro Estadual da Mãe Atípica; garantir prioridade no atendimento em serviços públicos de saúde, educação e assistência social para mães e filhos cadastrados; ampliar o acesso a centros de atendimento multidisciplinar, com oferta de fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia, psiquiatria infantil e neuropediatria; ofertar apoio psicológico gratuito às mães e cuidadoras, com acompanhamento contínuo; promover a capacitação de profissionais da saúde e da educação para lidar com doenças e comportamentos atípicos; estabelecer auxílio familiar programado, por meio de casas de apoio ou acolhimento temporário, para crianças com demandas intensas de cuidado; e promover ações integradas entre os poderes constituídos.

Justificativa da política de apoio às mães

Na justificativa ao projeto, a deputada Cláudia Oliveira defende a relevância do tema para a sociedade, considerando o significativo número de casos de mães atípicas e pessoas equiparadas no Estado.

“Esta proposição legislativa busca fomentar uma integração efetiva e transversal entre os Poderes constituídos. O objetivo é implementar ações coordenadas que protejam e apoiem famílias convivendo com condições atípicas em suas diversas formas de manifestação”, escreveu.

Para a parlamentar, é urgente a necessidade de reconhecimento e valorização das mulheres que dedicam seu amor e cuidado a crianças atípicas.

“As políticas devem apoiar e facilitar o acesso a tratamentos e diagnósticos ágeis, essenciais para mitigar as rotinas fisicamente e emocionalmente extenuantes enfrentadas diariamente por essas mães – e, certamente, por aqueles demais membros da família que também atuam diretamente na linha de cuidados. Não pode o Estado, na sua forma mais ampla, deixar de agir em torno dessas questões e, por isso, a Lei proposta busca sensibilizar a todos para a necessidade de cuidar, de forma mais individualizada, das pessoas que necessitam de atenção especial, contínua e especializada para seu desenvolvimento e subsistência”, concluiu a deputada Cláudia Oliveira.

Fonte: Assembleia Legislativa da Bahia

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos canais no WhatsApp e Youtube e grupo de Telegram.

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.