Rachel Pinto

Em 2013 foi lançado o Pacto de Feira, um conjunto de medidas para requalificar o centro comercial de Feira de Santana. Coordenado pelo secretário de turismo, trabalho e desenvolvimento econômico, Antônio Carlos Borges Junior, o pacto contemplará obras de infraestrutura em ruas, praças e calçadões situados no coração comercial da cidade, a exemplo da Avenida Senhor dos Passos. Entre algumas medidas destacam-se a fiação elétrica subterrânea e a implantação da zona azul para disciplinar o estacionamento de veículos e carga e descarga de mercadorias.

O secretário Antônio Carlos Borges Junior explicou como está o andamento das ações e, de acordo com ele, houve alguns problemas a nível jurídico.

“Nós tivemos alguns problemas a nível jurídico em relação a algumas ações que foram encaminhadas à vara da fazenda pública e o governo deve dar uma parada em algumas ações que estavam sendo definidas em relação à viabilidade da construção do shopping popular”, afirmou.

Ele destacou que o local pré-estabelecido para a construção do shopping popular é o centro de abastecimento e que já houve três ações da associação de artesãos e movimentos populares contra a construção do centro comercial. A prefeitura por sua vez realizou a sondagem para analisar se a construção poderia ou não ser viabilizada.

“A construção será feita com a área toda limpa, evitando assim conflitos com trabalhadores e depredação de equipamentos. Agora serão realizadas as ações necessárias para a relocação dos artesãos”, completou.

Segundo Antônio Carlos Borges Júnior, já existe um galpão pré-estabelecido para transferir os artesãos do centro de abastecimento. Aproximadamente 50% já assinaram a transferência de viabilidade para esse local e outro grupo ainda não se prontificou para participar desse processo.

“Nós estivemos na Procuradoria Geral do Município para que eles tomassem um posicionamento e a transferência fosse viabilizada. Estamos aguardando e provavelmente isso está desenvolvendo”, pontuou.

Sobre a continuidade da obra ele ressaltou que só vai acontecer quando estiver tudo legalmente pronto.

“Algumas pessoas colocam que ali é uma área tombada pelo patrimônio histórico. Fato que não é. Assim alguns empecilhos foram colocados.

A gente tomou a decisão que só irá atuar no momento em que estiver tudo legalmente pronto. Das três ações que ocorreram, duas já vencemos, falta apenas uma para que a gente possa tomar uma definição completa e viabilizar de uma vez por todas isso que todo feirense sonha: um centro comercial popular e um centro da cidade mais arrumado e ordenado”, finalizou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.