O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse que, embora o esquema de corrupção na Petrobras tenha movimentado propinas milionárias por décadas, o descontrole é ainda maior em outras estatais. Em depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato, o delator afirmou que outros órgãos federais adotam “práticas menos ortodoxas” por serem menos regulamentados. “A Petrobras é a madame mais honesta dos cabarés”, comparou. “Era um organismo estatal bastante regulamentado e disciplinado”, explicou. Entre os órgãos citados por Machado que têm estrutura mais propícia para a corrupção, segundo ele, estão o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a companhia Docas, o Banco do Nordeste, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O ex-senador afirmou, ainda, que o esquema ilegal para o financiamento de políticos desvendado pela Operação Lava Jato existe desde 1946. “Desde 1946 havia um padrão segundo o qual os empresários moldavam seus orçamentos com incorporação do conceito de ‘custo político’”, contou o delator. Segundo ele, a propina é de 3% do valor dos contratos firmados entre empresas e o governo federal; vai de 5 a 10% no caso dos governos estaduais, e chega a 30% nos municipais. “Recentemente, em todos os níveis de governos, as pessoas saíram desse padrão e foram além, envolvendo a estrutura das empresas estatais e dos órgãos públicos, o que antes não acontecia; que o depoente não deixou a Transpetro sair do ‘modelo tradicional’”, diz trecho do depoimento. Leia mais no Congresso em Foco.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
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