Feira de Santana

Cerca de 15 mil 'cinquentinhas' circulam em Feira de Santana e região

Proprietários de cinquentinhas na cidade comemoraram a prorrogação para a exigência da ACC ou habilitação na categoria A, mas eles ainda reclamam dos preços e das exigências para tirar esses documentos.

Daniela Cardoso 

Foi prorrogado o prazo para a exigência da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A ou da Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) para os condutores de motos “cinquentinhas”. O prazo para a fiscalização começou a valer no dia 1º de junho, mas com a prorrogação, o prazo passou para novembro deste ano.

De acordo com o chefe de fiscalização da 3ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), Juraci Nascimento, em Feira de Santana e região, são cerca de 15 mil cinquentinhas circulando, de acordo com último levantamento.

“Em Feira e região o número é alto e isso faz com que acabe existindo uma desestrutura na nossa mobilidade urbana. A 3ª Ciretran e a Polícia Militar tem se preocupado com isso e, de forma conjunta, tem feito planejamento para, além de intensificar as blitzes, também conscientizar a população”, afirmou.

Proprietários de cinquentinhas na cidade comemoraram a prorrogação para a exigência da ACC ou habilitação na categoria A, mas eles ainda reclamam dos preços e das exigências para tirar esses documentos.

O pedreiro Rosenildo Barbosa dos Santos, disse que a resolução com a cobrança do documento pegou muitos condutores de surpresa, por isso gostou da prorrogação. “Eles começaram a fiscalizar muito rápido e ninguém teve tempo e dinheiro suficiente para tirar a habilitação nesse preço. Eu acho que o preço deveria ser menor, já que o emplacamento é diferente dos veículos grandes. Eu acho essas exigências boas, até porque estão acontecendo muitos roubos”, opinou.

Já Jasiel Anselmo da Silva acha que os critérios para tirar a ACC deveriam ser menores dos que para tirar a habilitação na categoria A. “Eu acho que com essa resolução não vai mudar muita coisa, mas acho que deveriam exigir menos para quem fosse tirar a ACC, pois tem pessoas que tem pouca leitura. Acho que eles deveriam baixar mais o preço também”, afirmou.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade