Operação Arena

23 presos do Conjunto Penal de Feira de Santana são transferidos para presídio de segurança máxima

Os presos transferidos são apontados como 'líderes' de ações criminosas.

Andrea Trindade

Vinte e três detentos do Conjunto Penal de Feira de Santana foram transferidos para o Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, na manhã desta quarta-feira (18), durante a Operação Arena, que envolveu 170 homens da Polícia Civil, Militar e Departamento de Polícia Técnica (DPT).

De acordo com o coordenador regional de polícia, delegado João Rodrigo Uzzum, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na unidade, onde foram apreendidos 22 telefones celulares, um pedrive, uma porção de maconha, 265 reais e cinco chunchos (objeto pontiagudo de fabricação artesanal).

“Cumprimos uma determinação judicial de remoção de alguns internos para o presídio de segurança máxima de Serrinha. O objetivo desta operação também foi realizar uma busca e apreensão no conjunto penal com vistas a localização de celulares e outros objetos. A Polícia Civil sempre tem investigado o crime organizado na cidade para que possamos conter a onda de crimes e nesta manhã foram transferidos os elementos que estavam fora do contexto de disciplina”, afirmou o delegado.

Os presos transferidos são apontados como “líderes” de ações criminosas. Para o Capitão PM Allan Araújo, novo diretor do Conjunto Penal, a operação coíbe a motivação de comportamento indevido na unidade.

“É comum que as unidades penitenciárias passem por este tipo de procedimento. É salutar que isso ocorra, até para desmobilizar qualquer situação que interfira na disciplina e no bom funcionamento do conjunto penal. As peças que são desagregadoras são retiradas do ambiente. A transferência de presos não desafoga em números, mas uma saída estratégica de alguns líderes, digamos assim, vai deixar o clima mais ameno na unidade e a convivência mais saudável”, declarou.

Além da participação de policiais civis e militares, a ação contou com equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e Superintendência de Gestão Integrada da Ação Policial (SIAP), com o apoio da Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e do Departamento de Inteligência (DIP), da Polícia Civil.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade.