Os poupadores prejudicados pelo Plano Collor II, lançado em janeiro de 1991, ainda têm até março de 2011 para ingressar com ações individuais na Justiça e tentar recuperar o dinheiro perdido. Eles são a exceção à regra determinada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que suspendeu a tramitação de todos os recursos em andamento relacionados à correção de perdas geradas por planos econômicos lançados nas décadas de 1980 e 1990.No caso do Plano Collor II, os saldos da poupança deveriam ter sido corrigidos em 21,87%. Com a implantação das alterações, os poupadores só ganharam 7%. Desta forma, havia uma diferença a ser paga de 14,87%. O coordenador técnico do Procon da Bahia, Alexandre Dórea, explica que têm o direito de pedir o pagamento todas as pessoas que possuíam caderneta de poupança no período.