Feira de Santana

Ex-secretário Robinson Almeida avalia a Micareta de Feira e fala sobre situação da política atual

Ele citou a importância dos programas sociais para o desenvolvimento do país e especialmente as oportunidades oferecidas para a população mais pobre.

03/05/2016 às 17h28, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

O ex-secretário de Comunicação Social da Bahia Robinson Almeida, participou no último final de semana da Micareta de Feira de Santana e em entrevista ao Acorda Cidade fez uma avaliação da festa e também sobre a situação política atual do país. De acordo com ele, a Micareta de Feira de Santana é a maior festa do interior da Bahia e a sua conjuntura precisa ser repensada, principalmente no que refere-se a ocupação dos camarotes e a contratação de atrações privativas.

Para Robinson, deve haver um financiamento equilibrado entre o poder público e as festas privadas, de forma que a sociedade participe de grandes shows que acontecem na cidade. Ele destacou que o modelo de festa implantado nos camarotes é um modelo que segrega e afasta os demais foliões e isto não faz parte da essência da Micareta que é a participação e integração de toda a sociedade durante a folia.

“Tudo precisa ser repensando. Os camarotes ocuparam um espaço grande em Feira com atrações privativas de nome nacional como Anita, Wesley Safadão e o povo ficou privado dessas atrações. Eu acredito que a gente vai ter que encontrar um novo formato onde a população possa ter acesso a esses artistas a gente ter um financiamento equilibrado entre o poder público fornecendo infraestrutura para a festa e a iniciativa privada bancando os artistas para alegria do povo. Não é nada agradável que só uma parte da sociedade possa assistir aos shows e a grande maioria fique privada de ver os artistas. Um formato dessa natureza segrega, afasta e por isso tem que ser repensado também”, afirmou.

Robinson Almeida, que atualmente está no Ministério do Trabalho e Previdência Social, comentou sobre a crise no país e o impeachment da presidente Dilma Roussef. Ele avaliou como um golpe contra a democracia e um retrocesso para o país.

“A gente assiste a um lamentável golpe orquestrado pelas forças que perderam a eleição em 2014 que não se conformaram com o resultado e se associaram o presidente da câmara, Eduardo Cunha e estão promovendo um golpe contra a democracia e soberania popular. Acredito que esse projeto pode ser freado no senado e a gente possa voltar a estabilidade política para melhorar a estabilidade econômica”, ressaltou.

O ex-secretário pontuou ainda sobre a redução no número de empregos formais e disse que este é um momento de dificuldade. Mas, o Ministério do Trabalho e Previdência Social tem desenvolvido políticas para retomar o crescimento econômico.

"É fundamental que a gente retome a estabilidade política e possa ter confiança nos investidores para atrair capitais externos em nosso país . Que possamos investir em nosso país e retomarmos o círculo virtuoso de crescimento, desenvolvimento  econômico e geração de emprego que o Brasil experimentou com o Presidente Lula e a presidenta Dilma Roussef”.

Ele citou a importância dos programas sociais para o desenvolvimento do país e especialmente as oportunidades oferecidas para a população mais pobre.

Sobre o governo de Rui Costa, Robinson comentou as diversas obras realizadas e também as dificuldades encontradas. Em sua avaliação o governo tem tido um bom desempenho e é aprovado pelo povo.

“É um governo aprovado pelo povo. Pelo seu desempenho, pelo seu trabalho e pela sua dedicação em dar continuidade a um programa em que o povo está em primeiro lugar. Eu acho que o governo Rui Costa é um governo que tem olhado para o interior da Bahia, para Feira de Santana. Junto com o governo de Jaques Wagner trouxe um conjunto de realizações e várias obras estruturantes para a cidade”, finalizou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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