Dom Itamar Vian é convidado para ser capelão do HGCA, que completa 32 anos

^{Daniela Cardoso}

O Arcebispo Emérito de Feira de Santana, Dom Itamar Vian, foi oficialmente convidado para ser capelão do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). O convite ocorreu na manhã desta quarta-feira (9) durante as comemorações de aniversário da unidade hospitalar, que completou 32 anos. Dom Itamar explicou que o papel do capelão de hospitais é marcar presença para dá conforto espiritual aos doentes e familiares.

“Ficarei a disposição desse hospital para atender de maneira preferencial aos doentes, mas também, na medida do possível, quero prestar todo apoio a direção, aos médicos, aos enfermeiros e aos funcionários. O papel do capelão é levar a palavra de Deus, principalmente pensando naquilo que Jesus disse: ‘Tudo que fizerdes ao menor dos meus irmãos é a mim que fazeis’. Podemos considerar que os doentes são os menores de todos os irmãos, pois dependem de todos. O doente depende da presença amiga de alguém e eu quero ser essa presença”, afirmou.

Dom Itamar já realizava esse trabalho no Clériston e também em outros hospitais, mas o convite foi oficializado hoje. Ele destacou que nos hospitais são derramadas muitas lágrimas por parte de doentes e familiares e disse que estará a disposição para tentar enxugá-las, apoiando os doentes, os abençoando e também acompanhando e orientado os familiares que também sofrem.

O diretor do Hospital Clériston Andrade, José Carlos Pitangueira, afirmou que a unidade hospitalar nasceu, há 32 anos, para que Feira de Santana tivesse desenvolvimento. Ele destaca o crescimento do hospital e fala o que ainda precisa melhorar.

“Crescemos muito, principalmente a tomografia e a ortopedia. Nossa dificuldade maior é com pessoal. É um hospital antigo e todo mundo sempre foi daqui. As aposentarias estão surgindo e não está havendo substituição. Além disso, sofremos com a superlotação. Temos 302 leitos com cerca de 9 mil atendimentos por mês. Outro hospital na cidade ajudaria. A emergência precisa melhorar, pois a superlotação derruba a gente. Esse é o meu principal desafio como diretor”, destacou.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade