Rachel Pinto
Na manhã de hoje (4), passageiros do transporte público que foram ao Terminal Central em Feira de Santana para recarregar seus cartões de bilhetagem eletrônica, Via Feira, foram surpreendidos com a queda do sistema e chegaram a passar mais de uma hora na fila à espera da normalização do serviço.
O mesmo problema aconteceu no local onde está sendo feito o recadastramento estudantil, no bairro Kalilância, no antigo prédio do Ministério Público Federal.
Naldiane dos Santos Silva disse que chegou ao terminal desde às 7h, esperou muito tempo para ser atendida e ficou sem saber o que aconteceu. “Soube que o sistema saiu do ar e ninguém deu mais explicações. Fui procurar saber quem era o responsável da bilheteria e disseram que o responsável não estava aqui no local. Não informaram direito o que aconteceu”, disse.
A estudante Rosangela Maria considerou a falta de informação e toda espera sem explicação um verdadeiro descaso com os passageiros. “É um descaso. Chegamos aqui cedo para colocar a recarga no cartão estudantil e o sistema estava fora do ar. Perdemos aula para vir aqui colocar. Disseram que quem quisesse esperar que que ficasse, senão voltasse depois", contou.
Diante da indignação da queda do sistema e da longa espera, os passageiros fecharam o terminal e o trânsito na cidade ficou bloqueado. Pedro Boaventura, secretário municipal de transporte e trânsito afirmou que o sistema caiu devido a uma queda de energia. De acordo com ele, é um fato normal que não é responsabilidade nem das empresas de transporte nem do governo municipal e o protesto, a interrupção do trânsito prejudica toda a população e o sistema.
“O transbordo ficou fechado em torno de 30 minutos, mas cria um transtorno na cidade que é uma área crítica para o trânsito. Nós estamos trabalhando para melhorar e não podemos admitir que situações como essas aconteçam. O sistema caiu e a responsabilidade não é das empresas, nem tão pouco do governo municipal. Porque o sistema pode cair. O prejuízo é para a comunidade e para o próprio serviço porque todas as pessoas de qualquer maneira tiveram o seu direito de ir e vir cerceado”, concluiu.
Informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade