Andrea Trindade

Após audiência com o governo municipal na manhã desta terça-feira (23) e assembleia a tarde com os professores, a categoria decidiu manter a greve mesmo após aceitar a proposta de redução da carga horária de forma gradativa. Os professores da Rede Municipal de Feira de Santana estão em greve desde o último dia 11, data em que se iniciaria o ano letivo 2016.

De acordo com a professora Marlede Oliveira, diretora da APLB Feira, a categoria aguarda a garantia do direito assegurada em lei. Isto é, os professores só voltarão para a sala de aula após o Projeto de Lei ser elaborado pela prefeitura e enviado à Câmara de Vereadores.

Conforme a proposta aceita, inicialmente os trabalhadores em educação que têm carga horária de 20 horas semanais terão reservadas 2 horas para o planejamento de suas atividades e os que têm carga horária de 40 horas semanais terão quatro horas.

Em 2017, os professores serão contemplados com mais duas e quatro horas para as reservas dos profissionais com 20 e 40 horas respectivamente. Desse modo a reserva de 1/3 de carga horária será atingida de forma gradativa e já no início do 2º semestre de 2017, terão as três e seis horas restantes para 20 e 40 horas.
 

Informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade