Feira de Santana

Secretário diz que cercar o Centro de Abastecimento é uma alternativa para melhorar a segurança do local

O secretário municipal de Prevenção à Violência, Mauro de Oliveira Moraes, afirmou que uma alternativa para evitar os crimes é o controle das entradas e fechar algumas delas.

Rachel Pinto

Alvo de muitas queixas pela falta de segurança, o Centro de Abastecimento tem registrado diversas ocorrências em relação à violência, furtos, tráfico de drogas e recentemente dois homicídios. A população está preocupada com essa situação, principalmente clientes e comerciantes que frequentam diariamente o local.

O secretário municipal de Prevenção à Violência, Mauro de Oliveira Moraes, afirmou que uma alternativa para evitar os crimes é o controle das entradas e fechar algumas delas. Segundo ele, em relação aos homicídios registrados, eles poderiam acontecer em qualquer outro local, porque não são os tipos de crimes que habitualmente são registrados no estabelecimento e é necessário buscar a motivação.

“Os homicídios que aconteceram no Centro de Abastecimento, aconteceriam independente da presença da guarda e da polícia militar. Eles aconteceriam porque não são crimes habitualmente ocorridos ali. Aqueles crimes poderiam ter ocorrido em qualquer outro lugar. A motivação é quem diz se o local é efetivamente violento, principalmente dentro da visão de letalidade dos crimes. Uma outra coisa que é preciso também fazer é que o Centro de Abastecimento como um entreposto comercial seja todo fechado, todo cercado, e tenha as entradas controladas para que possamos saber quem entra e quem sai”, explicou.

O secretário reforçou que no local tem vários problemas como furtos, tráfico de drogas, alcoolismo e prostituição. Segundo ele, o controle de entrada e de saída do local facilitaria o trabalho da polícia e da guarda municipal e as ações de fiscalização e prevenção à violência.

“O importante é que cerque o Centro de Abastecimento, para que se tenha efetivamente o controle daquele espaço. Enquanto isso não haverá polícia, nem Guarda Municipal, nada que coloque ali, que vá ter um controle da situação daquele espaço”, enfatizou.

Informações do repórter Aldo Matos, do Acorda Cidade