Reajuste da tarifa de ônibus desagrada usuários do transporte público

^{Rachel Pinto}

Cansados de um serviço de má qualidade, os usuários do transporte coletivo de Feira de Santana não ficaram satisfeitos com o reajuste da tarifa de ônibus aprovada ontem (13) pelo Conselho Municipal de Transportes. Muitas pessoas questionaram sobre o aumento da passagem em relação ao tipo de serviço de transporte que é oferecido.

A dona de casa Juliana Carneiro todos os dias precisa pegar dois ônibus do bairro Aeroporto para o Conjunto Feira IX. Ela enfrenta diariamente a rotina de longa espera no ponto de ônibus e veículos sem manutenção e sem conforto e afirma que o aumento da passagem não agradou muito principalmente pelo valor que ficou mais caro e vai afetar o orçamento mensal. “Para mim é muito alto, eu ganho um salário mínimo e vai ficar difícil. Na minha opinião deveria ficar no máximo R$ 2,90.É um absurdo!”, comentou.

O comerciante Jorge dos Santos comparou o transporte de Feira de Santana ao de Salvador e disse que em Feira de Santana os ônibus rodam pouco para ter um acréscimo tão alto. “O valor de 3,10 é muito elevado, R$ 2,90 seria um valor bom, um aumento de no máximo 20,00 centavos. O serviço é péssimo e os ônibus demoram bastante”, relatou indignado o comerciante que estava há mais de trinta minutos no ponto a espera do ônibus.

Nem a chegada da nova frota de ônibus amenizou a insatisfação da população feirense. A dona de casa Maricélia Ferreira disse que não é aceitável o reajuste da tarifa e não agrada nem a esperança de melhoria do serviço com os novos veículos. Segundo ela, a qualidade do transporte feirense é muito ruim e não vale a pena pagar um valor tão caro. “Não vale nem a pena pagar esse dinheiro. Sou muito alto, eu utilizo ônibus todos os dias e não acho nada confortável”, completou.

O aumento da tarifa de ônibus em Feira de Santana repercutiu muito mal na cidade. O cenário geral é de usuários muito insatisfeitos e de muitas reclamações sobre o serviço de transporte que é oferecido.

Com informações do repórter do Acorda Cidade, Ney Silva.