Danillo Freitas
O projeto que estima e fixa a despesa de Feira de Santana para o exercício em 2016 foi aprovado em primeira discussão nesta terça-feira (8), na câmara municipal. Cinco emendas foram apresentadas, mas apenas uma foi aprovada. O orçamento corresponde ao valor de R$ 1.102.339.512,00 (Um bilhão, cento e dois milhões, trezentos e trinta e nove mil e quinhentos reais).
Os vereadores oposicionistas Edvaldo Lima (PP), Beldes Ramos (PT) e Alberto Nery (PT) questionaram o orçamento da secretaria municipal de Comunicação Social de R$ 9.373,000. Os edis acreditam que o valor é superior ao necessário para o órgão público.
Em uma das emendas, Nery propôs que o Poder Executivo só deveria transferir até 20% do orçamento de uma secretaria para outra. O argumento usado pelo petista é de que em outros municípios legislações como essas já existem.
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A única emenda aceita pela maioria dos parlamentares feirenses corresponde à que determina ao Poder Executivo divulgar em jornais de circulação local todas as matérias de natureza orçamentária e fiscal, como suplementação, alterações e adições.
Alberto Nery considerou como absurda a votação na Câmara. Ele disse que a sessão demonstrou que o legislativo feirense estaria a serviço não da sociedade, mas da prefeitura de Feira. “É impossível acreditar que uma emenda apresentada por vereador de oposição não seja aprovada. A emenda que apresentei existe em todo o Brasil, porém só aqui em Feira que não podemos aprovar”, declarou o edil.
Para o líder do governo na Casa, José Carneiro (PSL), tudo aconteceu de forma tranquila, pois a maioria dos presentes aprovou o projeto. Carneiro diz ser normal que as propostas do executivo sejam criticadas. “A oposição faz o papel dela. Eles tentam de alguma maneira bloquear ações governamentais. Ninguém nunca levantou nada ilícito contra a administração do prefeito José Ronaldo (DEM)”, disse Carneiro.