Economia
Leilão pode ser uma boa alternativa para economizar na compra de um imóvel
Os imóveis que vão a leilão podem ter diferentes procedências, mas geralmente são reintroduzidos no mercado por motivos de inadimplência do antigo proprietário.
28/11/2015 às 15h41, Por Andrea Trindade
Acorda Cidade
Na última década, o mercado imobiliário seguiu em plena expansão graças ao aquecimento da economia e das facilidades para obtenção de créditos para a aquisição de um bem. Atualmente, o cenário é completamente diferente; a insegurança causada pela crise, as oscilações nas taxas de juros, a diminuição do poder de compra dos brasileiros em virtude da inflação e as exigências cada vez mais restritivas nas linhas de financiamento estão dificultando a aquisição de imóveis em todo o país.
No entanto, quem ainda possui economias pode fazer um bom negócio adquirindo imóveis à vista com valores reduzidos, abaixo dos valores de mercado, que podem render lucros na revenda ou mesmo ser um meio menos oneroso para a aquisição da casa própria.
Como funciona um leilão de imóveis?
Os imóveis que vão a leilão podem ter diferentes procedências, mas geralmente são reintroduzidos no mercado por motivos de inadimplência do antigo proprietário junto às instituições que financiaram o bem, motivos de atrasos nos impostos, causas judiciais, entre outros.
As negociações são intermediadas por leiloeiros autorizados que conduzem os lotes aos interessados. O acompanhamento da agenda de leilões, a participação e os lances podem ser feitos pela internet.
A oferta de imóveis em negociação é ampla, desde casas populares e apartamentos a coberturas, mansões, casas de campo e de praia, de acordo com o gosto e com o bolso dos futuros compradores.
Vale a pena pesquisar e conferir as oportunidades de aquisição, já que, desmistificando o senso comum, é possível adquirir imóveis novos e em ótimo estado de conservação. No entanto, vale ressaltar que a modalidade exige o pagamento do valor total do imóvel, efetuando o débito no ato da compra.
Enquanto a bolha imobiliária e a instabilidade da economia brasileira dificultarem o financiamento de imóveis novos e usados, os leilões podem ser uma realidade mais palpável para investidores e para o público em geral.
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