Educação

APLB Feira discute Base Nacional Comum Curricular da educação brasileira

A professora Marlede Oliveira informou que a APLB-sindicato tem não só o papel de discutir questões econômicas com a categoria, mas também debater temas relacionados à educação.

24/11/2015 às 11h32, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

A APLB, sindicato dos professores, delegacia de Feira de Santana, realizou uma assembléia para discutir a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que vai deixar claros os conhecimentos essenciais que todos os estudantes brasileiros deverão ter acesso e se apropriarem durante sua trajetória na educação básica ano a ano, desde o ingresso na creche até o final do ensino médio.

A palestrante do evento e professora Maria Luiza afirma que é contra a BNCC por entender que essa base reflete um pensamento mercadológico de privatização dos sistemas públicos de ensino e que se baseia fundamentalmente na homogeneização de resultados, na avaliação externa padronizada, desconsidera o trabalho do professor, sua condição criativa e ameaça a condição de diversidade, que é formadora da nossa democracia.

“Essa reforma curricular ameaça não só a ideia da autonomia do trabalho do professor como sua natureza fundamental humana de criação de conhecimento, mas também ameaça os projetos pedagógicos locais”, avaliou a palestrante.

Ela convocou os professores de Feira de Santana a defenderem sua condição de trabalho, liberdade, e que todos se reconheçam como especialistas em currículos. “Nós professores sabemos o que fazer em sala de aula. Não precisamos de um governo e de um movimento liderado pelos empresários que nos digam o que devemos ensinar”, afirmou.

A professora Marlede Oliveira informou que a APLB-sindicato tem não só o papel de discutir questões econômicas com a categoria, mas também debater temas relacionados à educação. “Depois da aclamação do Plano Nacional da Educação, a ordem do dia é a Base Curricular Comum, e por isso trouxemos a professora Maria Luiza e os representantes da rede estadual e municipal para podermos fazer esse debate, já que a categoria precisa responder a um questionário que o governo federal tem enviado para as escolas, para cada professor dizer o que ele pensa e qual a posição dele com relação à Base Curricular Comum”, informou a presidente do sindicato.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

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