Laiane Cruz
Motoristas do transporte clandestino, conhecido como ligeirinho, prestaram queixa na delegacia na tarde desta sexta-feira (13). Eles acusam um fiscal da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT), que não teve a identidade revelada, de deflagrar tiros contra o veículo de um colega de trabalho, que participava de uma manifestação no centro da cidade por causa da morte de um mototaxista.
Segundo um dos manifestantes, a mobilização ocorria de forma pacífica e era acompanhada pela Polícia Militar. Eles pediam justiça e a apuração da morte do mototaxista Jan Carlos Silva de Almeida, 48 anos, que foi executado na manhã desta sexta-feira (13) próximo a uma delicatessen na Rua São Salvador, no bairro Liberdade.
“Não aconteceu nenhuma agressão, nenhum vandalismo. Nós pedimos justiça e a apuração dos fatos, pois era um rapaz que rodava com a gente, era companheiro de trabalho há muito tempo”, afirmou o motorista.
Ele disse ainda que foram disparados dois tiros de pistola calibre 380, por um fiscal de trânsito que estava em um veículo da secretaria. Uma das cápsulas foi encontrada no local.
O presidente da Cooperativa do Transporte Clandestino, Claudio Santana, acredita que tudo não passou de retaliação aos motoristas. Segundo ele, atualmente 250 a 300 ligeirinhos estão circulando na cidade, e o que eles esperam é entrarem em acordo com a prefeitura para que sejam regularizados.
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As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.