Danillo Freitas
Vários proprietários de guinchos participaram de uma reunião na manhã desta segunda-feira (5), na Câmara Municipal de Feira de Santana. O vereador Pablo Roberto (PMDB) representou a Casa Legislativa na reunião. Os empresários afirmam estão sendo prejudicados pela lei municipal que proíbe caminhões com comprimento acima de 6,5 metros de circularem por ruas e avenidas de Feira de Santana, entre as 7h e às 19h.
De acordo com a prefeitura de Feira, a proibição de veículos longos de circularem e estacionarem no centro da cidade visa aumentar a quantidade de espaços para que os carros menores parem e influenciem na fluidez do tráfego.
Segundo Pedro Falcão, proprietário de uma empresa de guincho, a categoria não foi ouvida na criação da lei. Ainda de acordo com Falcão, existe um decreto federal que tornou o guincho de utilidade pública. “O Contran determinou o guincho de utilidade pública, então qualquer resgate de veículos ou máquinas não pode ser proibido pelo município”, disse o empresário, acrescentando que, caso a restrição continue, 70% do pessoal contratado perderá emprego.
Vagner Correia, também empresário, disse que apesar de guinchos particulares estarem sendo multados por prestar serviços na cidade, os guinchos da secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), que são terceirizados, estão circulando normalmente. “Porque o guincho da SMTT pode circular normalmente? Foi criada a lei e apenas nós estamos sendo prejudicados”, disse.
Pablo Roberto disse que vai estudar a lei municipal e propôr alteração. “Precisamos atender a população e sou contrário à situação que essas pessoas estão passando. Porque os guinchos particulares estão sendo notificados e do Estado e município estão circulando normalmente? Alguma coisa está errada, disse Roberto.