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Os professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) decidiram manter a greve em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (15). A greve foi deflagrada há 111 dias. Do total de docentes que participaram da assembleia, 210 foram a favor da permanência da paralisação por tempo indeterminado e 63 foram contra. A votação registrou três abstenções.

Em nota divulgada em 12 de agosto, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) informou que o semestre letivo 2015.1 não será cancelado e que os alunos matriculados terão as cargas horárias das disciplinas garantidas.

A administração da universidade informou que o semestre 2015.2 ocorrerá normalmente, em período a ser definido, quando a situação decorrente das greves for normalizada e o calendário acadêmico for reformulado, com a definição inclusive de um novo período de matrícula. As aulas do segundo semestre da Ufba começariam em 3 de agosto.

Mobilização

A greve de professores e servidores técnicos administrativos começou em 28 de maio e atinge quatro universidades federais da Bahia. Estão a maior parte dos funcionários das universidades federais da Bahia (Ufba), do Recôncavo da Bahia (Ufrb), do Oeste da Bahia (Ufob) e do Vale do São Francisco (Univasf). Somente a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb) não está em greve.

Entre as reivindicações dos professores, está o fim do contingenciamento de despesas nas universidades. Na pauta dos professores da Ufrb e da Ufob, também estão questões relacionadas à expansão e do aumento dos recursos das universidades. A presidente da Apub informou que uma nova reunião da mesa setorial do governo com os professores de universidades federais deve acontecer na próxima semana.