Daniela Cardoso e Ney Silva
Os médicos peritos da Previdência Social que trabalham nas Agências da Previdência Social (APSs), pertencentes a Gerência Regional do INSS, ainda não decidiram se vão ou não aderir a greve nacional da categoria, que está sendo deflagrada em todo o Brasil a partir desta sexta-feira (4).
O médico perito César Pitanga, que é chefe da sessão de saúde do trabalhador, informou que até o presente momento a gerência do órgão não recebeu nenhum comunicado oficial dos 29 peritos sobre a adesão a greve. “Os peritos estão trabalhando normalmente nas agências da Previdência Social e só o comando de greve poderá dar outras informações”, afirmou.
Como não existe mobilização em Feira de Santana, não há quem represente a categoria na cidade, embora exista insatisfação por parte de alguns peritos que trabalham na cidade sobre as condições de trabalho e salário.
De acordo com informações do comando nacional de greve, na pauta de reivindicações da categoria, estão redução da carga horária de 40 horas para 30 horas, incorporação de benefícios ao salário, redução de níveis de progressão, recomposição do quadro de peritos e aumento salarial de 27% em dois anos. Enquanto isso, a proposta do governo é de aumento de 21,3% em quatro anos.