Daniela Cardoso
As atividades no Fórum Filinto Bastos estão sendo restabelecidas ainda de forma precária, uma semana depois de auditores da Gerência Regional do trabalho e Emprego (GRTE) ter determinado a suspensão das obras de reforma e ampliação do prédio do Poder judiciário de Feira de Santana. Na manhã desta segunda-feira (31) o prédio foi aberto, mas o atendimento ao público está prejudicado, pois nem todas as varas estão funcionando e em apenas algumas delas as audiências estão sendo realizadas.
Por volta das 15h de hoje, o presidente da sub-seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Feira, Pedro Mascarenhas, acompanhado de diretores da entidade, fizeram uma visita ao local da obra e conversaram com funcionários de alguns cartórios, que estavam funcionando.
A reportagem do Acorda Cidade acompanhou a visita e foi possível verificar que as pessoas vão ter dificuldades em encontrar as varas e ter acesso a alguns setores. Os locais, onde estão funcionando as varas estão indicados em pequenos cartazes nos andares e não há acesso para pessoas com dificuldades de locomoção, pois os elevadores estão interditados.
Também é possível verificar que toda área da obra, no térreo, primeiro e segundo andares, está isolada, através de tapumes e que no salão do júri, foram criados espaços com divisórias onde algumas varas também vão funcionar. Mas observa-se ainda que a estrutura não está completa. Não tem lâmpada, ar condicionado e a maioria das salas estão sem mesas e sem cadeiras.
Na opinião do presidente da OAB, Pedro Mascarenhas, esses procedimentos foram adotados para minimizar o sofrimento dos cidadãos que visitam o fórum. Ele informou ainda que a empresa RPL – Engenharia, responsável pelas obras no Fórum Filinto Bastos, vai colocar funcionários trabalhando só no período da tarde, a partir das 13h. Mas ele acha que isso vai causar incômodo aos servidores da justiça, advogados e aos que precisarem do serviço do judiciário.
Fotos: Ney Silva/Acorda Cidade