Bahia
Operação Walking Dead II coíbe fraudes em benefícios do INSS
A operação conta com 25 policiais federais e 08 servidores do Ministério da Previdência que estão cumprindo 06 mandados de busca e apreensão e 03 mandados de prisão preventiva nos municípios baianos citados.
04/08/2015 às 18h16, Por Andrea Trindade
Acorda Cidade
A Polícia Federal, em parceria com o Ministério da Previdência Social, deflagrou hoje (4) a operação “Walking Dead II”, com o objetivo de desarticular quadrilha criminosa especializada em fraudar benefícios previdenciários nos municípios de Salvador, JacobinaA e Ourolândia. De acordo com o Ministério da Previdência social, o prejuízo estimado causado aos cofres do INSS até o momento é de aproximadamente R$ 1,6 milhão.
A operação conta com 25 policiais federais e 08 servidores do Ministério da Previdência que estão cumprindo 06 mandados de busca e apreensão e 03 mandados de prisão preventiva nos municípios baianos citados.
De acordo com as investigações, os membros da quadrilha apresentavam diversos documentos falsos (certidões de óbito, certidões de casamento, carteiras de trabalho com vínculos empregatícios falsos, entre outros) nas Agências da Previdência Social para, com isso, conseguirem obter os benefícios de forma fraudulenta. Entre os benefícios fraudulentos obtidos, se destacavam as pensões por morte em que os instituidores dos benefícios, que supostamente estariam falecidos, na realidade se encontram vivos.
Além da apresentação dos documentos falsos, alguns dos investigados possuíam documentos de identificação (RG e CPF) em duplicidade (alterando apenas alguns detalhes, como nome da mãe e data de nascimento), sendo que em cada documento o fraudador possuía mais de um benefício ativo perante o INSS.
Além de pagamentos mensais que chegavam a valores superiores a R$ 5 mil, alguns membros da organização criminosa também recebiam valores retroativos perante instituições bancárias, gerados pela suposta existência de filhos menores que, na realidade, sequer existiam.
Os investigados responderão pelos crimes de estelionato qualificado, falsificação de documentos público e associação criminosa, cujas penas somadas, caso condenados, podem chegar a até 16 anos de prisão.
O nome da operação (“Walking Dead) faz alusão à expressão de língua inglesa que significa “morto vivo e também a uma série de TV homônima, onde os mortos voltam à vida.
A primeira fase da operação foi deflagrada em dezembro de 2014, tendo sido cumpridos 06 mandados de busca nos municípios de Jacobina e Ourolândia. O resultado das buscas iniciais levou à identificação de outros membros da associação criminosa, justificando a expedição de novos mandados oriundos da Justiça Federal em Campo Formoso/BA.
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