Laiane Cruz
Nesta quarta-feira (4) é lembrado o Dia Mundial do Câncer. A doença assusta pelo alto índice de mortalidade. Segundo o médico oncologista Danilo Rebouças, mais de 13 milhões de casos são diagnosticados todos os anos e mais de 8 milhões de mortes são confirmadas a cada ano.
De acordo com Danilo Rebouças, nas últimas três décadas o tratamento do câncer avançou muito, mas ainda assim a taxa de mortalidade da doença continua muito alta. “É uma cifra muito alta. E ainda tem aquele estigma de que todo mundo que tem câncer vai morrer, mas hoje as formas de tratamento, de controle e de cura do paciente aumentaram bastante, principalmente quando a gente consegue fazer o diagnóstico precocemente”, salientou.
O médico explica ainda que no Brasil três principais neoplasias são rastreadas. São elas o câncer de mama, de colo uterino e o câncer de cólon (intestino). “Existem formas de rastreá-los, seja com exames laboratoriais ou exames de imagem. No caso, por exemplo, do câncer de mama, a mamografia, que de acordo com o Ministério da Saúde deve ser feita a partir dos 50 anos de idade, e pode cair para os 40, anualmente. O rastreio do colo uterino também é bastante efetivo.”
Quanto ao tratamento para cada tipo de câncer, o oncologista afirma que se diferenciam de acordo com o tipo de tumor. “Tem tumores que a cirurgia está indicada, tem tumores que o tratamento é feito apenas com radioterapia ou quimioterapia. Depende do tipo do tumor, da localização e do tamanho, mas na grande maioria das vezes quando o tumor é pequeno ele é retirado, o tratamento cirúrgico faz parte do tratamento terapêutico”, informa.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.