Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não trabalhar e ainda assim receber uma generosa quantidade de milho como ração, sentia-se uma privilegiada dentro do curral.
Por isso mesmo era pura vaidade, e comportava-se como se fosse o mais importante dentre os animais do grupo.
E confiante, falava consigo mesma, cheia de orgulho:
"Meu pai, certamente, deve ter sido um grande e belo raça pura. Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua graciosidade, resistência, espírito e superioridade…"
Então, pouco tempo depois, ao ser levada à uma longa jornada, como simples animal de carga, cansada de tanto caminhar com pesados cestos às costas, exclama desconsolada:
"Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai, afinal de contas, pode Ter sido apenas um simples Burro de carga."
Moral da História:
Ao desejar ser aquilo que não somos, estamos plantando dentro de nós a semente da frustração
Autor Desconhecido
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