Laiane Cruz

Já imaginou realizar todos os preparativos do casamento, como comprar vestido, encomendar os doces e salgados, a ornamentação, enviar os convites e no dia marcado para a celebração não poder realizar a cerimônia como o planejado? Foi o que aconteceu com a noiva Luciana Santos Jesus, moradora do bairro Feira VII, em Feira de Santana.

Luciana programou se casar nesta quarta-feira (7), em uma cerimônia civil no Fórum Felinto Bastos, às 7h, mas ao se dirigir ontem ao cartório extrajudicial descobriu que não poderia se casar oficialmente, pois a habilitação de casamento não estava pronta.

“Marquei desde o dia 7 de outubro. Elas (atendentes do cartório) alegaram que não enviaram o papel para o promotor assinar. Casamento todo já pago, festa, tudo pronto. Mandei fazer roupa, o bolo, a festa completa. Retornei hoje (ontem, 6) no cartório e não tem casamento, pois meu nome não está na lista. O promotor está viajando”, desabafou Luciana, acrescentando que foram investidos R$ 2.500 na festa.

O noivo, Lázaro Coelho Rodrigues, também revelou a frustração em não poder se casar no civil, como haviam sonhado. “Pagamos R$ 220 e agora acontece um negócio desse, um prejuízo”, disse.

Segundo os noivos, eles vão realizar apenas a cerimônia religiosa, que ocorrerá à noite em um espaço de eventos, com uma recepção organizada para 120 convidados. Eles informaram que vem gente de Salvador e até de Goiânia para a celebração.

“Não deu tempo de avisar o pessoal para adiar o casamento. E agora só Deus sabe quando eu vou poder retornar pra ir lá assinar. E não foi só eu. Tinha várias noivas lá chorando e se desesperando. Eu é porque Deus está no controle de tudo, mas tem muita gente que não entende a falta de respeito com a população”, declarou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.